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14/09/2005
-
18h15
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
O Banco Central suspendeu o leilão de privatização do BEC (Banco do Estado do Ceará), que seria realizado amanhã, em São Paulo.
A decisão foi tomada após o STF (Supremo Tribunal Federal) conceder, hoje, uma liminar que suspendeu o dispositivo que daria ao ganhador do leilão o direito de administrar a conta única do Estado até 2010. A decisão foi tomada após o PCdoB (Partido Comunista do Brasil) entrar com uma Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade).
O BC ainda não definiu uma nova data para o processo de venda do banco.
O preço mínimo do BEC é de R$ 542,721 milhões, mas esse valor poderá ser alterado se a liminar não for derrubada --isso porque a conta do Estado é um dos atrativos do processo de privatização do banco.
Segundo o edital de venda, serão ofertadas 82.459.053 ações ordinárias em bloco único, que representam 89,17% do capital social do banco.
Estão habilitados para participarem do leilão o Bradesco, Banco GE Capital S.A., Itaú e Unibanco.
A venda, esperada desde 2002, faz parte do acordo fechado com o FMI (Fundo Monetário Internacional) no final daquele ano.
A privatização dos bancos federalizados fazia parte do acordo com o Fundo como medida complementar ao ajuste fiscal --avaliava-se que o uso político dos bancos estaduais gerava déficits que agravavam a dívida pública.
O BEC tem hoje 70 agências no Estado do Ceará --o que representa 19,49% das instituições bancárias presentes no Estado--, mais de 278 mil contas e 866 funcionários ativos.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o BEC
BC suspende leilão de privatização do Banco do Estado do Ceará
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da Folha Online, em Brasília
O Banco Central suspendeu o leilão de privatização do BEC (Banco do Estado do Ceará), que seria realizado amanhã, em São Paulo.
A decisão foi tomada após o STF (Supremo Tribunal Federal) conceder, hoje, uma liminar que suspendeu o dispositivo que daria ao ganhador do leilão o direito de administrar a conta única do Estado até 2010. A decisão foi tomada após o PCdoB (Partido Comunista do Brasil) entrar com uma Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade).
O BC ainda não definiu uma nova data para o processo de venda do banco.
O preço mínimo do BEC é de R$ 542,721 milhões, mas esse valor poderá ser alterado se a liminar não for derrubada --isso porque a conta do Estado é um dos atrativos do processo de privatização do banco.
Segundo o edital de venda, serão ofertadas 82.459.053 ações ordinárias em bloco único, que representam 89,17% do capital social do banco.
Estão habilitados para participarem do leilão o Bradesco, Banco GE Capital S.A., Itaú e Unibanco.
A venda, esperada desde 2002, faz parte do acordo fechado com o FMI (Fundo Monetário Internacional) no final daquele ano.
A privatização dos bancos federalizados fazia parte do acordo com o Fundo como medida complementar ao ajuste fiscal --avaliava-se que o uso político dos bancos estaduais gerava déficits que agravavam a dívida pública.
O BEC tem hoje 70 agências no Estado do Ceará --o que representa 19,49% das instituições bancárias presentes no Estado--, mais de 278 mil contas e 866 funcionários ativos.
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