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16/09/2005
-
15h19
da Folha Online
O presidente da SRA (Sociedade Rural Argentina), Luciano Miguens, criticou a medida anunciada pelo governo argentino de congelar os preços da carne bovina por 90 dias. Para ele, essa decisão é "pré-eleitoral" e contraria a lei de oferta e procura da economia.
Miguens disse que as experiências anteriores de controle de preços sempre fracassaram. "Essa medida não nos agradou, pois temos experiência que determinações como essa não são favoráveis para a regulação dos preços das carnes", afirmou.
O governo fez o acordo para tentar manter a inflação sob controle, já que setembro terá duas fontes importantes de pressão sobre os preços. Os produtos lácteos subiram na última semana de agosto e as roupas devem subir devido à troca de estação. O congelamento da carne teria a função de compensar esses aumentos.
No acordo fechado ontem com o governo argentino, frigoríficos, empresas exportadoras e supermercados se comprometeram a garantir que os preços ao consumidor não tenham aumentos no período de 90 dias.
Para Miguens, a medida é "pré-eleitoral", pois congela o preço da carne coincidentemente no período anterior ao próximo pleito argentino.
A inflação tem sido uma das grandes preocupações do governo de Néstor Kirchner, que já tomou algumas medidas consideradas heterodoxas, como aumentar o imposto de exportação de lácteos para baixar os preços no mercado interno.
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Produtores argentinos criticam congelamento de preços da carne
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O presidente da SRA (Sociedade Rural Argentina), Luciano Miguens, criticou a medida anunciada pelo governo argentino de congelar os preços da carne bovina por 90 dias. Para ele, essa decisão é "pré-eleitoral" e contraria a lei de oferta e procura da economia.
Miguens disse que as experiências anteriores de controle de preços sempre fracassaram. "Essa medida não nos agradou, pois temos experiência que determinações como essa não são favoráveis para a regulação dos preços das carnes", afirmou.
O governo fez o acordo para tentar manter a inflação sob controle, já que setembro terá duas fontes importantes de pressão sobre os preços. Os produtos lácteos subiram na última semana de agosto e as roupas devem subir devido à troca de estação. O congelamento da carne teria a função de compensar esses aumentos.
No acordo fechado ontem com o governo argentino, frigoríficos, empresas exportadoras e supermercados se comprometeram a garantir que os preços ao consumidor não tenham aumentos no período de 90 dias.
Para Miguens, a medida é "pré-eleitoral", pois congela o preço da carne coincidentemente no período anterior ao próximo pleito argentino.
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