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21/09/2005 - 14h36

Bolsa européias caem com alta do petróleo

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VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online

As Bolsas européias fecharam em queda nesta quarta-feira, com a alta do petróleo devido à aproximação do furacão Rita do golfo do México, ameaçando as plataformas e refinarias da região.

A Bolsa de Londres fechou em queda de 0,86%, com 5.369 pontos. A Bolsa de Paris fechou com baixa de 1,41% e ficou com 4.468 pontos. A Bolsa de Frankfurt caiu 1,77% e ficou com 4.875 pontos. A Bolsa de Milão perdeu 0,31% e fechou com 26.522 pontos e a Bolsa de Madri fechou em baixa de 0,79%, com 10.500 pontos.

O petróleo continua a subir, devido à proximidade do furacão Rita das instalações de produção no golfo do México, mas em ritmo mais moderado, após a divulgação do aumento de 3,4 milhões de barris no estoque de gasolina dos EUA na semana passada. O barril para entrega em novembro (nova referência) estava cotado a US$ 67 às 14h03 (em Brasília), alta de 1,21%.

O FMI (Fundo Monetário Internacional) divulgou suas previsões de crescimento econômico para este ano e apresentou uma estimativa de crescimento de apenas 1,2% para os 12 países da zona do euro (Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Irlanda, Itália, Luxemburgo e Portugal).

Segundo o FMI, o BCE (Banco Central Europeu) precisa considerar um corte em sua taxa de juros (de 2% ao ano) se a economia da zona do euro não conseguir reagir e se as pressões inflacionárias permanecerem contidas. O economista-chefe do FMI, Raghuram Rajan, disse que o BCE não deveria "tirar da mesa" a possibilidade de um corte de juros.

Na Alemanha, o fraco desempenho da Bolsa de Frankfurt se deveu ao temor de que os resultados das eleições legislativas, ocorridas no último domingo (18) no país atrasem as reformas econômicas. Emtre as principais quedas em Frankfurt estiveram os papéis do setor químico, com destaque para os da Linde (-2,8%) e da Basf (2,3%).

Também registraram queda nos mercados europeus as ações das empresas aéreas, com destaque para as da Lufthansa (-2,1%) e da British Airways (-1,8%).

Com agências internacionais
 

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