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23/09/2005 - 12h25

Alcoa, Oracle e Palm ofuscam queda do petróleo e Wall Street cai

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VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online

As Bolsas americanas operam em baixa nesta sexta-feira, apesar da queda no preço do petróleo, devido ao alerta sobre lucros feito hoje pela fabricante de alumínio Alcoa e com resultados fracos das empresas de tecnologia Oracle e Palm.

Às 11h19 (em Brasília), a Bolsa de Valores de Nova York operava em queda, com baixas de 0,13% no índice Dow Jones 30 Industrials, que estava com 10.408 pontos, e de 0,07% no S&P 500, que tinha 1.213 pontos. A Bolsa eletrônica Nasdaq operava sem variação no horário, com 2.110 pontos.

O petróleo estava cotado a US$ 65,90 na Bolsa Mercantil de Nova York, em baixa de 0,9% às 11h47 (em Brasília). A queda, no entanto, não se deve a uma tendência de baixa, mas à espera dos investidores para ver que efeitos a passagem do furacão Rita terá sobre as refinarias e unidades de extração de petróleo do Estado do Texas (sul dos EUA), para onde se dirige.

O Rita perdeu força, caindo de categoria 5 para quatro na escala Saffir-Simpson, e a expetativa no mercado é de que continue a perder força ao entrar no continente.

A indústria petrolífera americana ainda não se recuperou do duro golpe sobre a produção de petróleo e derivados, principalmente a gasolina, sofrido com a passagem do Katrina pelo golfo do México no fim de agosto. O preço do barril chegou no último dia 30 a US$ 70,90.

No setor de tecnologia, a Oracle reduziu sua previsão de lucros trimestrais, devido a gasos relativos à compra da PeopleSoft e ao encerramento de uma disputa com acionistas. Mesmo com ganhos maiores, a alta de apenas 2% nas vendas de software no trimestre passado desapontaram os investidores.

As quedas nas vendas e o aumento de custos afetaram os ganhos trimestrais da Palm, que recuaram 7% no período.

A Alcoa anunciou ontem que seus ganhos referentes ao terceiro trimestre devem ficar abaixo do esperado, com as altas nos preços da energia e das matérias-primas. A empresa ainda teve de fechar unidades de produção no caminho que deve ser seguidoi pelo furacão Rita, o que também ajudou a retrair os ânimos no mercado.

Com agências internacionais

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