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26/09/2005
-
15h10
da Folha Online
A aliança entre a Volkswagen e a Porsche marca um reencontro histórico. O fundador da marca do grupo fabricante de automóveis de luxo, Ferdinand Porsche, projetou o "besouro" da Volks (apelido dado ao Fusca, por seu formato), durante a ascensão do regime nazista na Alemanha (décadas de 30 e 40).
Ao se tornar a acionista majoritária da Volkswagen ("carro do povo", em alemão), a Porsche vai perpetuar uma história industrial e familiar entre os dois grupos, cujas raízes remontam ao período do nazismo, quando o engenheiro Ferdinand Porsche criou o veículo a pedido do então chanceler alemão, Adolf Hitler.
Com sua chegada ao poder, em 1933, Hitler decidiu que cada família alemã deveria ter um carro, robusto e que funcionasse bem. Hitler pediu a Porsche que criasse o novo automóvel. Em outubro de 1935, o engenheiro apresentou o protótipo do carro popular, o "V1", pequeno e de linhas arredondadas --o design, no entanto, foi inspirado no Tatra, um carro fabricado então na República Tcheca (e que parou de ser fabricado em 1999).
O veículo foi desviado de seu objetivo original pelo regime nazista e foi transformado em um veículo militar, o "Kübel", antes de ser convertido em um automóvel civil.
Em 1938, Hitler lançou a pedra fundamental da "cidade-fábrica" da Volks em Wolfsburg, no norte da Alemanha. A fabrica, que foi destruída pelos bombardeios das tropas aliadas e a idéia do "carro do povo" foram salvos por iniciativa das forças britânicas de ocupação, que deram início à produção em série.
Com a derrota do nazismo, Ferdinand Porsche, que foi presidente da comissão para construção de veículos blindados na Alemanha, foi preso (por pouco tempo), primeiro pelas forças de ocupação americanas e, depois, pelas forças francesas. Porsche morreu aos 75 anos, em 1951, quando o "besouro" da Volks começava a fazer sucesso. O apelido do carro foi dado pelo jornal americano "The New York Times", em um artigo, em 1942.
Com France Presse
Porsche e Volkswagen têm raízes históricas e familiares comuns
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A aliança entre a Volkswagen e a Porsche marca um reencontro histórico. O fundador da marca do grupo fabricante de automóveis de luxo, Ferdinand Porsche, projetou o "besouro" da Volks (apelido dado ao Fusca, por seu formato), durante a ascensão do regime nazista na Alemanha (décadas de 30 e 40).
Ao se tornar a acionista majoritária da Volkswagen ("carro do povo", em alemão), a Porsche vai perpetuar uma história industrial e familiar entre os dois grupos, cujas raízes remontam ao período do nazismo, quando o engenheiro Ferdinand Porsche criou o veículo a pedido do então chanceler alemão, Adolf Hitler.
Com sua chegada ao poder, em 1933, Hitler decidiu que cada família alemã deveria ter um carro, robusto e que funcionasse bem. Hitler pediu a Porsche que criasse o novo automóvel. Em outubro de 1935, o engenheiro apresentou o protótipo do carro popular, o "V1", pequeno e de linhas arredondadas --o design, no entanto, foi inspirado no Tatra, um carro fabricado então na República Tcheca (e que parou de ser fabricado em 1999).
O veículo foi desviado de seu objetivo original pelo regime nazista e foi transformado em um veículo militar, o "Kübel", antes de ser convertido em um automóvel civil.
Em 1938, Hitler lançou a pedra fundamental da "cidade-fábrica" da Volks em Wolfsburg, no norte da Alemanha. A fabrica, que foi destruída pelos bombardeios das tropas aliadas e a idéia do "carro do povo" foram salvos por iniciativa das forças britânicas de ocupação, que deram início à produção em série.
Com a derrota do nazismo, Ferdinand Porsche, que foi presidente da comissão para construção de veículos blindados na Alemanha, foi preso (por pouco tempo), primeiro pelas forças de ocupação americanas e, depois, pelas forças francesas. Porsche morreu aos 75 anos, em 1951, quando o "besouro" da Volks começava a fazer sucesso. O apelido do carro foi dado pelo jornal americano "The New York Times", em um artigo, em 1942.
Com France Presse
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