Publicidade
Publicidade
27/09/2005
-
08h46
VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online
O preço do petróleo registra ligeira queda nesta terça-feira, com as vendas dos contratos da commodity para novembro, para aproveitar a alta de ontem. Os investidores, no entanto, seguem preocupados sobre o balanço dos estragos causados pelo furacão Rita às refinarias no Estado do Texas (sul dos EUA).
Às 8h12 (em Brasília), o barril para entrega em novembro, negociado na Bolsa Mercantil de Nova York, estava cotado a US$ 65,23, baixa de 0,9% na pré-abertura dos negócios. Em Londres, o barril do petróleo Brent era negociado a US$ 63,35 às 8h30 (em Brasília).
Os ligeiros recuos registrados em algumas das últimas sessões se devem mais à realização de lucros para aproveitar os bons preços que em alguma tendência de baixa, segundo analistas. Com as paralisações de produção em plataformas e refinarias nos EUA nas últimas semanas, devido aos furacões Katrina e Rita, o fornecimento de gasolina no país passou a ser uma das principais preocupações.
Os investidores aguardam a divulgação, amanhã, do relatório semanal de estoques do Departamento de Energia dos EUA para avaliar em que situação está o estoque de gasolina no país. Com a produção das refinarias prejudicada, já surge no horizonte também a preocupação com os estoques de combustível para calefação, devido à proximidade do inverno no hemisfério Norte.
A refinaria da Valero Energy, em Port Arthur (Texas), que produz 255 mil barris por dia em sua capacidade operacional normal, foi uma das mais atingidas na região pelo Rita e a produção está interrompida. Já as refinarias em Houston e Texas City devem voltar à atividade normal nesta semana.
O ministro do Petróleo da Arábia Saudita, Ali al Naimi, disse hoje que os furacões Katrina e Rita expuseram a fragilidade da indústria petrolífera. "Estes são tempos turbulentos para nossa indústria", disse Al Naimi, que reiterou que o problema no momento não é com o fornecimento de petróleo, mas com a baixa capacidade mundial de refino.
O presidente norte-americano, George W. Bush, disse ontem que está disposto a recorrer, se for preciso, à reserva estratégica de petróleo do país. "É importante que nosso povo saiba que entendemos a situação e que estamos dispostos a usar a reserva estratégica para diminuir qualquer déficit de petróleo que possa afetar nossos consumidores." Após a passagem do Katrina, em agosto, o galão (3,785 litros) de gasolina chegou a ser vendido a US$ 3 em alguns Estados americanos.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre preços do petróleo
Petróleo tem ligeiro recuo, mas preocupação com refinarias continua
Publicidade
da Folha Online
O preço do petróleo registra ligeira queda nesta terça-feira, com as vendas dos contratos da commodity para novembro, para aproveitar a alta de ontem. Os investidores, no entanto, seguem preocupados sobre o balanço dos estragos causados pelo furacão Rita às refinarias no Estado do Texas (sul dos EUA).
Às 8h12 (em Brasília), o barril para entrega em novembro, negociado na Bolsa Mercantil de Nova York, estava cotado a US$ 65,23, baixa de 0,9% na pré-abertura dos negócios. Em Londres, o barril do petróleo Brent era negociado a US$ 63,35 às 8h30 (em Brasília).
Os ligeiros recuos registrados em algumas das últimas sessões se devem mais à realização de lucros para aproveitar os bons preços que em alguma tendência de baixa, segundo analistas. Com as paralisações de produção em plataformas e refinarias nos EUA nas últimas semanas, devido aos furacões Katrina e Rita, o fornecimento de gasolina no país passou a ser uma das principais preocupações.
Os investidores aguardam a divulgação, amanhã, do relatório semanal de estoques do Departamento de Energia dos EUA para avaliar em que situação está o estoque de gasolina no país. Com a produção das refinarias prejudicada, já surge no horizonte também a preocupação com os estoques de combustível para calefação, devido à proximidade do inverno no hemisfério Norte.
A refinaria da Valero Energy, em Port Arthur (Texas), que produz 255 mil barris por dia em sua capacidade operacional normal, foi uma das mais atingidas na região pelo Rita e a produção está interrompida. Já as refinarias em Houston e Texas City devem voltar à atividade normal nesta semana.
O ministro do Petróleo da Arábia Saudita, Ali al Naimi, disse hoje que os furacões Katrina e Rita expuseram a fragilidade da indústria petrolífera. "Estes são tempos turbulentos para nossa indústria", disse Al Naimi, que reiterou que o problema no momento não é com o fornecimento de petróleo, mas com a baixa capacidade mundial de refino.
O presidente norte-americano, George W. Bush, disse ontem que está disposto a recorrer, se for preciso, à reserva estratégica de petróleo do país. "É importante que nosso povo saiba que entendemos a situação e que estamos dispostos a usar a reserva estratégica para diminuir qualquer déficit de petróleo que possa afetar nossos consumidores." Após a passagem do Katrina, em agosto, o galão (3,785 litros) de gasolina chegou a ser vendido a US$ 3 em alguns Estados americanos.
Com agências internacionais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice