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27/09/2005
-
12h28
VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online
A confiança do consumidor registrou queda em setembro, recuando para 86,6 pontos, contra os 105,5 pontos registrados em agosto, segundo índice (preliminar) apurado pelo instituto privado de pesquisa The Conference Board.
A preocupação dos americanos com os prejuízos causados pelos furacões Katrina e Rita, que atingiram o país com menos de um mês de intervalo, e com os preços da gasolina, que em agosto chegaram a US$ 3 por galão (3,785 pontos), afetaram a confiança no desempenho da economia do país, segundo o instituto.
A queda, de 18,9 pontos, foi a maior desde outubro de 1990, quando houve um recuo de 23 pontos, (para 62,6), quando a economia dos EUA ingressava em um período de recessão. O índice de 86,6 pontos, por sua vez, é o menor desde outubro de 2003, quando ficou em 81,7 pontos.
A expectativa dos analistas era de que a queda de setembro fosse menor, para 98.
Segundo a diretora do centro de pesquisas sobre consumo do Conference Board, Lynn Franco, o Katrina, juntamente com os preços da gasolina e a queda do otimismo quanto ao mercado de trabalho afetaram o índice.
Segundo ela, no entanto, com os trabalhos de reconstrução das áreas atingidas pelos furacões --e a conseqüente criação de empregos--, a confiança deve ganhar terreno de novo e voltar a "níveis mais positivos até o fim deste ano ou no início de 2006".
O componente do índice que avalia a visão dos consumidores sobre o atual estado da economia mostrou queda, para 108,9 pontos, contra os 123,8 registrados um mês antes. O indicador da confiança na economia nos próximos seis meses caiu para 71,7 pontos neste mês, contra 93,3 em agosto.
A expectativa dos consumidores americanos para o mercado de trabalho caiu. Os que esperam um crescimento nas ofertas de trabalho caíram para 14%, contra os 16,4% em agosto. Já os que esperam que haja menos vagas no mercado de trabalho subiram para 25% neste mês, contra 17,3% um mês antes.
A pesquisa de setembro do Conference Board foi feita com base em respostas recebidas até o último dia 20, a um questionário enviado pelo correio a cerca de 5.000 domicílios. O número divulgado hoje, em caráter preliminar, é baseado em respostas recebidas de ao menos 2.500 domicílios.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre confiança do consumidor dos EUA
Confiança do consumidor dos EUA cai em setembro
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da Folha Online
A confiança do consumidor registrou queda em setembro, recuando para 86,6 pontos, contra os 105,5 pontos registrados em agosto, segundo índice (preliminar) apurado pelo instituto privado de pesquisa The Conference Board.
A preocupação dos americanos com os prejuízos causados pelos furacões Katrina e Rita, que atingiram o país com menos de um mês de intervalo, e com os preços da gasolina, que em agosto chegaram a US$ 3 por galão (3,785 pontos), afetaram a confiança no desempenho da economia do país, segundo o instituto.
A queda, de 18,9 pontos, foi a maior desde outubro de 1990, quando houve um recuo de 23 pontos, (para 62,6), quando a economia dos EUA ingressava em um período de recessão. O índice de 86,6 pontos, por sua vez, é o menor desde outubro de 2003, quando ficou em 81,7 pontos.
A expectativa dos analistas era de que a queda de setembro fosse menor, para 98.
Segundo a diretora do centro de pesquisas sobre consumo do Conference Board, Lynn Franco, o Katrina, juntamente com os preços da gasolina e a queda do otimismo quanto ao mercado de trabalho afetaram o índice.
Segundo ela, no entanto, com os trabalhos de reconstrução das áreas atingidas pelos furacões --e a conseqüente criação de empregos--, a confiança deve ganhar terreno de novo e voltar a "níveis mais positivos até o fim deste ano ou no início de 2006".
O componente do índice que avalia a visão dos consumidores sobre o atual estado da economia mostrou queda, para 108,9 pontos, contra os 123,8 registrados um mês antes. O indicador da confiança na economia nos próximos seis meses caiu para 71,7 pontos neste mês, contra 93,3 em agosto.
A expectativa dos consumidores americanos para o mercado de trabalho caiu. Os que esperam um crescimento nas ofertas de trabalho caíram para 14%, contra os 16,4% em agosto. Já os que esperam que haja menos vagas no mercado de trabalho subiram para 25% neste mês, contra 17,3% um mês antes.
A pesquisa de setembro do Conference Board foi feita com base em respostas recebidas até o último dia 20, a um questionário enviado pelo correio a cerca de 5.000 domicílios. O número divulgado hoje, em caráter preliminar, é baseado em respostas recebidas de ao menos 2.500 domicílios.
Com agências internacionais
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