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27/09/2005
-
14h22
VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online
As Bolsas européias fecharam em baixa nesta terça-feira, seguindo as quedas nas Bolsas americanas, ocasionadas pela divulgação de dados econômicos fracos.
A Bolsa de Londres perdeu 0,11% e fechou com 5.447 pontos. A Bolsa de Paris teve queda de 0,44% e ficou com 4.546 pontos. A Bolsa de Frankfurt recuou 0,65% e encerrou o dia com 4.965 pontos. A Bolsa de Milão teve desvalorização de 0,1% e fechou com 26.684 pontos e a Bolsa de Madri caiu 0,43%, para 10.678 pontos.
A confiança do consumidor americano registrou queda em setembro, recuando para 86,6 pontos, contra os 105,5 pontos registrados em agosto, segundo o instituto privado de pesquisa The Conference Board. A queda, de 18,9 pontos, foi a maior desde outubro de 1990.
A expectativa dos analistas era de que a queda de setembro fosse menor, para 98. A preocupação dos americanos com os prejuízos causados pelos furacões Katrina e Rita, que atingiram o país com menos de um mês de intervalo, e com os preços da gasolina, que em agosto chegaram a US$ 3 por galão (3,785 pontos), afetaram a confiança no desempenho da economia do país, segundo o instituto.
Afetou os negócios hoje também o índice de vendas de casas novas nos EUA registrado em agosto, que caiu 9,9%, para uma taxa anualizada de 1,24 milhão de unidades.
O preço do petróleo foi um dos fatores que freou maiores quedas nos mercados de ações hoje. O barril se equilibra no patamar de US$ 65 enquanto as empresas que tiveram suas refinarias e instalações petrolíferas na região sul dos EUA atingida pelo furacão Rita, no sábado (12), avaliam os prejuízos.
Os investidores aguardam a divulgação, amanhã, do relatório semanal do Departamento de Energia dos EUA sobre os estoques de petróleo e derivados, principalmente gasolina, no país. Com a capacidade de refino nos EUA comprometida pela destruição causada por dois furacões em menos de um mês, o nível do estoque americano de gasolina deve ser o principal fator de influência nos preços da commodity nas próximas semanas.
No mercado de ações, subiram os papéis das empresas petrolíferas. Os investidores buscaram papéis do setor esperando novos aumentos do petróleo com as dificuldades de produção nos EUA. As ações da Shell subiram 0,22%; as da British Petroleum, 0,98%; e as da Total, 0,27%.
Também subiram as ações da fabricante de automóveis de luxo alemã Porsche, que tiveram ganho de quase 10%, revertendo as perdas de ontem. Os investidores absorveram a idéia da empresa ter participação maior na Volkswagen.
Com agências internacionais
Indicadores econômicos fracos nos EUA afetam Bolsas européias
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da Folha Online
As Bolsas européias fecharam em baixa nesta terça-feira, seguindo as quedas nas Bolsas americanas, ocasionadas pela divulgação de dados econômicos fracos.
A Bolsa de Londres perdeu 0,11% e fechou com 5.447 pontos. A Bolsa de Paris teve queda de 0,44% e ficou com 4.546 pontos. A Bolsa de Frankfurt recuou 0,65% e encerrou o dia com 4.965 pontos. A Bolsa de Milão teve desvalorização de 0,1% e fechou com 26.684 pontos e a Bolsa de Madri caiu 0,43%, para 10.678 pontos.
A confiança do consumidor americano registrou queda em setembro, recuando para 86,6 pontos, contra os 105,5 pontos registrados em agosto, segundo o instituto privado de pesquisa The Conference Board. A queda, de 18,9 pontos, foi a maior desde outubro de 1990.
A expectativa dos analistas era de que a queda de setembro fosse menor, para 98. A preocupação dos americanos com os prejuízos causados pelos furacões Katrina e Rita, que atingiram o país com menos de um mês de intervalo, e com os preços da gasolina, que em agosto chegaram a US$ 3 por galão (3,785 pontos), afetaram a confiança no desempenho da economia do país, segundo o instituto.
Afetou os negócios hoje também o índice de vendas de casas novas nos EUA registrado em agosto, que caiu 9,9%, para uma taxa anualizada de 1,24 milhão de unidades.
O preço do petróleo foi um dos fatores que freou maiores quedas nos mercados de ações hoje. O barril se equilibra no patamar de US$ 65 enquanto as empresas que tiveram suas refinarias e instalações petrolíferas na região sul dos EUA atingida pelo furacão Rita, no sábado (12), avaliam os prejuízos.
Os investidores aguardam a divulgação, amanhã, do relatório semanal do Departamento de Energia dos EUA sobre os estoques de petróleo e derivados, principalmente gasolina, no país. Com a capacidade de refino nos EUA comprometida pela destruição causada por dois furacões em menos de um mês, o nível do estoque americano de gasolina deve ser o principal fator de influência nos preços da commodity nas próximas semanas.
No mercado de ações, subiram os papéis das empresas petrolíferas. Os investidores buscaram papéis do setor esperando novos aumentos do petróleo com as dificuldades de produção nos EUA. As ações da Shell subiram 0,22%; as da British Petroleum, 0,98%; e as da Total, 0,27%.
Também subiram as ações da fabricante de automóveis de luxo alemã Porsche, que tiveram ganho de quase 10%, revertendo as perdas de ontem. Os investidores absorveram a idéia da empresa ter participação maior na Volkswagen.
Com agências internacionais
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