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27/09/2005
-
15h39
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio
O presidente da Brasil Ferrovias e da ANTF (Associação Nacional dos Transportes Ferroviários), Elias Nigri, afirmou hoje que a Nova Brasil Ferrovias já recebeu um aporte de R$ 500 milhões do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), da Previ e da Funcef.
Segundo Nigri, a Nova Brasil Ferrovias deverá passar a dar lucro em 2007. O aporte inicial do banco de fomento e dos fundos foi concluído em julho. Segundo Nigri, a etapa de capitalização já foi concluída e os investimentos estão em fase de execução. A perspectiva para 2006 é de 1.000 vagões adicionais, cerca de 100 locomotivas e investimentos também na compra de trilhos.
No dia 6 de maio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou socorro governamental à Brasil Ferrovias, a companhia ferroviária que liga Mato Grosso e Mato Grosso do Sul ao litoral paulista. Com o fechamento do acordo, a empresa passou a se chamar Nova Brasil Ferrovias e passou a contar com um aporte de recursos do BNDES e dos principais sócios da empresa, Previ (Banco do Brasil) e Funcef (Caixa Econômica). Após a remodelação, a expectativa é de que a ferrovia atraia a atenção de investidores interessados em comprar a parte dos fundos ou do BNDES.
A Nova Brasil Ferrovias reúne três linhas: Ferronorte, Ferroban e Novoeste. É um sistema ferroviário com 4.673 quilômetros de extensão que cobre os Estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, interligando o Centro-Oeste ao mercado mundial. Ela serve ainda outros dois Estados, Goiás e Minas Gerais, por meio da hidrovia Tietê-Paraná e interliga dois países vizinhos: Paraguai, a partir de Ponta Porã, e Bolívia, por meio de Corumbá, ao porto de Santos.
'A geografia econômica brasileira hoje está diretamente ligada ao setor mineral, ao agronegócio, à siderurgia. Esses segmentos dependem de uma infra-estrutura eficiente para que sejam competitivos no mercado internacional', afirmou.
De acordo com o presidente da Nova Brasil Ferrovias, a realização destes investimentos cria as condições necessárias para que novos investimentos sejam feitos por conta do próprio mercado.
Em 2005, serão transportadas 15 milhões de toneladas e a expectativa para 2006 é de no mínimo 20 milhões de toneladas. Em relação ao ano passado houve crescimento de cerca de 15%.
Para dar conta da expansão prevista para o setor ferroviário, a ANTF tem investido em capacitação profissional. O país já chegou a ter 23 centros de profissionalização, mas hoje só dispõe da Escola Técnica Estadual Engenheiro Silva Freire, no RJ. Em 2005, as 11 empresas que compõem a ANTF estão investindo R$ 3,8 milhões para formar mão-de-obra mais qualificada. A idéia é reproduzir em outras localidades centros tecnológicos. 'O mercado passou a demandar um profissional que não seja habilitado apenas a fazer um transporte ferroviário, mas que entenda de logística, do que acontece com o produto do momento que sai de sua origem até o destino', afirmou.
Este ano as ferrovias vão investir R$ 2 bilhões. Desde a privatização foram aplicados R$ 6 bilhões. 'Os investimentos contemplam modernização da malha, reforma de vagões e locomotivas e aquisição de novos ativos. No ano que vem devemos repetir os R$ 2 bilhões', disse. Neste ano serão produzidos 7.000 vagões. Em 2002, haviam sido produzidos apenas 300 vagões.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Brasil Ferrovias
Nova Brasil Ferrovias recebe R$ 500 milhões e deve dar lucro em 2007
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da Folha Online, no Rio
O presidente da Brasil Ferrovias e da ANTF (Associação Nacional dos Transportes Ferroviários), Elias Nigri, afirmou hoje que a Nova Brasil Ferrovias já recebeu um aporte de R$ 500 milhões do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), da Previ e da Funcef.
Segundo Nigri, a Nova Brasil Ferrovias deverá passar a dar lucro em 2007. O aporte inicial do banco de fomento e dos fundos foi concluído em julho. Segundo Nigri, a etapa de capitalização já foi concluída e os investimentos estão em fase de execução. A perspectiva para 2006 é de 1.000 vagões adicionais, cerca de 100 locomotivas e investimentos também na compra de trilhos.
No dia 6 de maio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou socorro governamental à Brasil Ferrovias, a companhia ferroviária que liga Mato Grosso e Mato Grosso do Sul ao litoral paulista. Com o fechamento do acordo, a empresa passou a se chamar Nova Brasil Ferrovias e passou a contar com um aporte de recursos do BNDES e dos principais sócios da empresa, Previ (Banco do Brasil) e Funcef (Caixa Econômica). Após a remodelação, a expectativa é de que a ferrovia atraia a atenção de investidores interessados em comprar a parte dos fundos ou do BNDES.
A Nova Brasil Ferrovias reúne três linhas: Ferronorte, Ferroban e Novoeste. É um sistema ferroviário com 4.673 quilômetros de extensão que cobre os Estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, interligando o Centro-Oeste ao mercado mundial. Ela serve ainda outros dois Estados, Goiás e Minas Gerais, por meio da hidrovia Tietê-Paraná e interliga dois países vizinhos: Paraguai, a partir de Ponta Porã, e Bolívia, por meio de Corumbá, ao porto de Santos.
'A geografia econômica brasileira hoje está diretamente ligada ao setor mineral, ao agronegócio, à siderurgia. Esses segmentos dependem de uma infra-estrutura eficiente para que sejam competitivos no mercado internacional', afirmou.
De acordo com o presidente da Nova Brasil Ferrovias, a realização destes investimentos cria as condições necessárias para que novos investimentos sejam feitos por conta do próprio mercado.
Em 2005, serão transportadas 15 milhões de toneladas e a expectativa para 2006 é de no mínimo 20 milhões de toneladas. Em relação ao ano passado houve crescimento de cerca de 15%.
Para dar conta da expansão prevista para o setor ferroviário, a ANTF tem investido em capacitação profissional. O país já chegou a ter 23 centros de profissionalização, mas hoje só dispõe da Escola Técnica Estadual Engenheiro Silva Freire, no RJ. Em 2005, as 11 empresas que compõem a ANTF estão investindo R$ 3,8 milhões para formar mão-de-obra mais qualificada. A idéia é reproduzir em outras localidades centros tecnológicos. 'O mercado passou a demandar um profissional que não seja habilitado apenas a fazer um transporte ferroviário, mas que entenda de logística, do que acontece com o produto do momento que sai de sua origem até o destino', afirmou.
Este ano as ferrovias vão investir R$ 2 bilhões. Desde a privatização foram aplicados R$ 6 bilhões. 'Os investimentos contemplam modernização da malha, reforma de vagões e locomotivas e aquisição de novos ativos. No ano que vem devemos repetir os R$ 2 bilhões', disse. Neste ano serão produzidos 7.000 vagões. Em 2002, haviam sido produzidos apenas 300 vagões.
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