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04/10/2005 - 11h50

Bolsas americanas sobem, mas preços da energia afetam previsões de empresas

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VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online

As Bolsas americanas operam em ligeira alta nesta terça-feira. Apesar do recuo no preço do petróleo --o que favorece os negócios--, algumas empresas já anunciaram que seus lucros devem ser menores que o esperado, devido a aumentos de custos.

Os investidores se concentram no crescimento de 2,5% nos pedidos à indústria nos EUA em agosto, contra uma queda de 2,5% em julho (dado revisado). O indicador. no entanto, ainda não reflete os efeitos dos furacões Katrina e Rita sobre os custos da energia e das matérias-primas.

Às 11h47 (em Brasília), a Bolsa de Valores de Nova York estava em baixa, com ganhos de 0,16% no índice Dow Jones 30 Industrials, que estava com 10.551 pontos, e de 0,14% no S&P 500, que subia para 1.228 pontos. A Bolsa eletrônica Nasdaq operava em ligeira alta de 0,13%, com 2.158 pontos.

O petróleo recua hoje e já está no patamar de US$ 64, com a diminuição dos temores quanto à produção de petróleo e destilados nos EUA. O secretário de Energia dos EUA, Samuel Bodman, disse hoje que as refinarias no golfo do México, atingidas pelo furacão Katrina em agosto, devem levar até quatro semanas para voltarem à atividade normal.

A perspectiva aliviou os temores dos investidores de que pudesse haver escassez no mercado, ao mesmo tempo em que a produção de combustível para calefação --crucial para enfrentar o inverno que se aproxima no hemisfério Norte-- pode ser retomada a tempo para abastecer o mercado.

Apesar disso, as notícias das empresas pesam sobre os negócios hoje. Os custos com energia afetaram a previsão de lucros da fabricante de desinfetantes e água sanitária Clorox para o segundo trimestre, bem como para todo o ano fiscal. Os preços dos produtos da empresa devem subir 40% para compensar os custos. As ações da Clorox chegaram a cair 3,2%.

A classificação dos papéis da Procter & Gamble foi rebaixada de "comprar" para "manter em carteira" pelo JP Morgan Securities, devido às preocupações quanto aos preços das matérias-primas e de energia.

A queda inesperada de receita levou a Lexmark International a reduzir pela metade sua expectativa de ganhos no terceiro trimestre. Os lucros no quarto trimestre também deve ficar abaixo do esperado devido aos descontos oferecidos pela empresa.

Com agências internacionais

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