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06/10/2005
-
16h59
da Folha Online
O dólar fechou em alta de 1,05%, a R$ 2,292 na venda, mesmo sem a atuação do Banco Central no mercado. Na máxima do dia, a divisa atingiu R$ 2,305, avanço de 1,63% em relação ao encerramento dos negócios ontem.
Com a alta da moeda hoje, o BC --que atuou no câmbio nos primeiros três dias da semana-- ficou fora do mercado.
Dois fatores pressionaram a moeda norte-americana nesta quinta-feira: declarações feitas pelo presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e a piora do cenário externo com o temor de aumento maior nos juros norte-americanos.
Meirelles disse hoje que não há limites para as compras de dólares no mercado e que tanto o Banco Central como o Tesouro Nacional continuarão atuando no câmbio para recompor as reservas internacionais.
Ele afirmou ainda que cada país tem um limite diferente para as suas reservas internacionais e que, no caso do Brasil, esse limite ainda não foi alcançado.
Já a possibilidade de os juros dos EUA começarem a subir mais rapidamente está provocando uma realocação de recursos. A taxa básica norte-americana vem subindo gradualmente e está em 3,75% ao ano. Entretanto, se o Fed (Federal Reserve, BC dos EUA) perceber que a inflação daquele país está ficando fora do controle, poderá promover uma alta mais abrupta nos juros.
Com isso, o risco-país brasileiro, que vinha caindo consistentemente até o início da semana, inverteu a direção. No final da tarde de hoje, subia mais de 6%, para 387 pontos básicos.
A Bolsa de Valores de São Paulo caía 3,19% no horário do fechamento do câmbio, com os investidores estrangeiros realizando lucros depois de uma alta superior a 12% em setembro.
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Dólar fecha em alta de 1,05% mesmo sem atuação do BC
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O dólar fechou em alta de 1,05%, a R$ 2,292 na venda, mesmo sem a atuação do Banco Central no mercado. Na máxima do dia, a divisa atingiu R$ 2,305, avanço de 1,63% em relação ao encerramento dos negócios ontem.
Com a alta da moeda hoje, o BC --que atuou no câmbio nos primeiros três dias da semana-- ficou fora do mercado.
Dois fatores pressionaram a moeda norte-americana nesta quinta-feira: declarações feitas pelo presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e a piora do cenário externo com o temor de aumento maior nos juros norte-americanos.
Meirelles disse hoje que não há limites para as compras de dólares no mercado e que tanto o Banco Central como o Tesouro Nacional continuarão atuando no câmbio para recompor as reservas internacionais.
Ele afirmou ainda que cada país tem um limite diferente para as suas reservas internacionais e que, no caso do Brasil, esse limite ainda não foi alcançado.
Já a possibilidade de os juros dos EUA começarem a subir mais rapidamente está provocando uma realocação de recursos. A taxa básica norte-americana vem subindo gradualmente e está em 3,75% ao ano. Entretanto, se o Fed (Federal Reserve, BC dos EUA) perceber que a inflação daquele país está ficando fora do controle, poderá promover uma alta mais abrupta nos juros.
Com isso, o risco-país brasileiro, que vinha caindo consistentemente até o início da semana, inverteu a direção. No final da tarde de hoje, subia mais de 6%, para 387 pontos básicos.
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