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06/10/2005 - 17h40

Bovespa cai 3,1% e já acumula perda de 7,46% na semana

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da Folha Online

A possibilidade de uma alta mais acentuada nos juros dos Estados Unidos vem provocando uma realocação de recursos nos mercados domésticos e internacionais. Com isso, a Bolsa de Valores de São Paulo cravou hoje sua terceira queda seguida ao fechar com perda de 3,10% e retornar aos 29.227 pontos. Na semana, a queda já chega a 7,46%.

A taxa básica norte-americana vem subindo gradualmente e está em 3,75% ao ano. Entretanto, se o Fed (Federal Reserve, BC dos EUA) perceber que a inflação daquele está perto do limite considerado "aceitável", poderá promover uma alta mais abrupta nos juros.

Juros mais altos nos EUA podem provocar a migração de recursos alocados em países emergentes, como o Brasil, para o mercado norte-americano.

Apesar da queda, a Bovespa movimentou hoje R$ 2,526 bilhões. As perdas mais expressivas do Ibovespa --principal índice da Bolsa paulista-- ficaram com as ações preferenciais da Klabin e da Caemi, de 6,69% e 6,58%, respectivamente. Das 57 ações que fazem parte do índice, apenas quatro subiram, com destaque para a preferencial da Acesita (+1,26%).

Nos EUA, as Bolsas também fecharam em baixa. O índice Dow Jones caiu 0,29% e o Nasdaq, 0,90%.

O risco-país brasileiro, que vinha caindo consistentemente até o início da semana, inverteu a direção. No final dos negócios, subia mais de 6%, para 387 pontos básicos.

Câmbio

O dólar fechou em alta de 1,05%, a R$ 2,292 na venda, mesmo sem a atuação do Banco Central no mercado. Na máxima do dia, a divisa atingiu R$ 2,305, avanço de 1,63% em relação ao encerramento dos negócios ontem.

Com o avanço da moeda hoje, o BC --que atuou no câmbio nos primeiros três dias da semana-- ficou fora do mercado.

Além do cenário externo e da piora do risco Brasil, também influenciaram a cotação do dólar hoje declarações feitas pelo presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.

Meirelles disse hoje que não há limites para as compras de dólares no mercado e que tanto o Banco Central como o Tesouro Nacional continuarão atuando no câmbio para recompor as reservas internacionais.

Ele afirmou ainda que cada país tem um limite diferente para as suas reservas internacionais e que, no caso do Brasil, esse limite ainda não foi alcançado.

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