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19/10/2005
-
08h18
VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online
As vendas do laboratório farmacêutico suíço Roche Holding subiram 20% no terceiro trimestre deste ano, com a demanda por medicamentos para tratamento de câncer e do Tamiflu, único medicamento considerado eficaz no tratamento de pessoas contaminadas com o vírus da gripe do frango.
O laboratório contabilizou US$ 6,79 bilhões em vendas nos três meses encerrados em 30 de setembro. No mesmo trimestre do ano passado, as vendas da Roche haviam totalizado US$ 5,67 bilhões, segundo a empresa.
A contribuição das vendas dos medicamentos para tratamento de câncer foi a mais representativa dentro do resultado anunciado hoje, mas as vendas do Tamiflu cresceram mais que o dobro na comparação anual, chegando a US$ 214,8 milhões, contra os US$ 84,7 milhões no terceiro trimestre de 2004.
A Roche vem recebendo pressão para expandir a produção do Tamiflu ou para conceder licenças a outros laboratórios para produzir o medicamento. A empresa anunciou ontem que já obteve permissão do FDA (Food and Drug Administration, agência norte-americana que fiscaliza alimentos e remédios) para construir uma nova fábrica nos EUA para produzir o Tamiflu.
Cerca de 40 países já disputam enter si para conseguir compor estoques do medicamento devido ao temor de que haja uma pandemia de gripe do frango. Já foram encontrados focos da doença na Romênia, Turquia, Grécia e Colômbia. Especialistas também fazem testes em aves na Bulgária e na Croácia.
O laboratório informou ontem que não pretende abrir mão da patente do Tamiflu --protegida até 2016--, mas que está disposta conceder licenças para que outras empresas o produzam.
As vendas do medicamento Mabthera, para tratamento de câncer, cresceram para US$ 816 milhões, contra US$ 683 milhões no mesmo trimestre de 2004. As vendas do Avastin mais que dobraram, indo para US$ 374,2 milhões, e as vendas do Herceptin (para tratamento de câncer de mama) subiram para US$ 455,1 milhões.
"Nossa divisão de [produtos] farmacêuticos ganharam participação de mercado adicional, com todos os principais itens contribuindo para o forte desempenho, principalmente nossos novos medicamentos para câncer", disse o executivo-chefe da empresa, Franz Humer.
Com agências internacionais
Vendas da Roche no terceiro trimestre crescem 20%
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da Folha Online
As vendas do laboratório farmacêutico suíço Roche Holding subiram 20% no terceiro trimestre deste ano, com a demanda por medicamentos para tratamento de câncer e do Tamiflu, único medicamento considerado eficaz no tratamento de pessoas contaminadas com o vírus da gripe do frango.
O laboratório contabilizou US$ 6,79 bilhões em vendas nos três meses encerrados em 30 de setembro. No mesmo trimestre do ano passado, as vendas da Roche haviam totalizado US$ 5,67 bilhões, segundo a empresa.
A contribuição das vendas dos medicamentos para tratamento de câncer foi a mais representativa dentro do resultado anunciado hoje, mas as vendas do Tamiflu cresceram mais que o dobro na comparação anual, chegando a US$ 214,8 milhões, contra os US$ 84,7 milhões no terceiro trimestre de 2004.
A Roche vem recebendo pressão para expandir a produção do Tamiflu ou para conceder licenças a outros laboratórios para produzir o medicamento. A empresa anunciou ontem que já obteve permissão do FDA (Food and Drug Administration, agência norte-americana que fiscaliza alimentos e remédios) para construir uma nova fábrica nos EUA para produzir o Tamiflu.
Cerca de 40 países já disputam enter si para conseguir compor estoques do medicamento devido ao temor de que haja uma pandemia de gripe do frango. Já foram encontrados focos da doença na Romênia, Turquia, Grécia e Colômbia. Especialistas também fazem testes em aves na Bulgária e na Croácia.
O laboratório informou ontem que não pretende abrir mão da patente do Tamiflu --protegida até 2016--, mas que está disposta conceder licenças para que outras empresas o produzam.
As vendas do medicamento Mabthera, para tratamento de câncer, cresceram para US$ 816 milhões, contra US$ 683 milhões no mesmo trimestre de 2004. As vendas do Avastin mais que dobraram, indo para US$ 374,2 milhões, e as vendas do Herceptin (para tratamento de câncer de mama) subiram para US$ 455,1 milhões.
"Nossa divisão de [produtos] farmacêuticos ganharam participação de mercado adicional, com todos os principais itens contribuindo para o forte desempenho, principalmente nossos novos medicamentos para câncer", disse o executivo-chefe da empresa, Franz Humer.
Com agências internacionais
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