Publicidade
Publicidade
21/10/2005
-
14h04
da Folha Online
A Justiça sul-matogrossense concedeu liminar que suspende o abate de animais em uma fazenda do Mato Grosso do Sul que possui cabeças de gado contaminadas pela febre aftosa.
A Vara Única de Justiça de Eldorado (MS) atendeu pedido contra o abate de quase 4 mil animais apresentado por Lenice Magalhães Meda Turquino, proprietária da fazenda Jangada, em Eldorado, onde foram encontrados focos da doença.
Para a Justiça, antes de abatê-los, a Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) deverá verificar a existência da doença nos animais, comprovar a necessidade do sacrifício e indenizar previamente a proprietária.
Segundo ela, boa parte dos animais da Jangada não teriam sido contaminados e estão separados dos que contraíram a doença, inclusive por divisão de estradas.
A proprietária da fazenda ainda pediu que fosse nomeado um veterinário judicial para vistoriar os animais e que a Iagro faça exames sorológicos em cada animal previamente.
A Justiça, entretanto, rejeitou o pedido de perícia judicial prévia, garantindo à proprietária o direito de acompanhar a avaliação que será feita pela Iagro. Em caso de descumprimento, a Justiça fixou multa correspondente ao dobro do valor dos animais abatidos.
O Ministério da Agricultura recomenda o abate dos animais de fazendas onde há febre aftosa porque a doença se dissemina rapidamente entre o gado. Essa seria, segundo o governo, a única forma de evitar que mais cabeças sejam contaminadas, aumentando ainda mais os prejuízos.
Ao menos 320 cabeças de gado foram sacrificadas na fazenda Jangada antes mesmo da confirmação do vírus. A propriedade está próxima da fazenda Vezozzo, também em Eldorado, onde foi encontrado o primeiro foco da doença.
Até o momento o governo decidiu sacrificar mais de 5.000 bois e interditou sete municípios do sul de Mato Grosso do Sul como forma de conter o avanço da aftosa.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a febre aftosa
Justiça suspende abate de animais em MS devido à aftosa
Publicidade
A Justiça sul-matogrossense concedeu liminar que suspende o abate de animais em uma fazenda do Mato Grosso do Sul que possui cabeças de gado contaminadas pela febre aftosa.
A Vara Única de Justiça de Eldorado (MS) atendeu pedido contra o abate de quase 4 mil animais apresentado por Lenice Magalhães Meda Turquino, proprietária da fazenda Jangada, em Eldorado, onde foram encontrados focos da doença.
Para a Justiça, antes de abatê-los, a Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) deverá verificar a existência da doença nos animais, comprovar a necessidade do sacrifício e indenizar previamente a proprietária.
Segundo ela, boa parte dos animais da Jangada não teriam sido contaminados e estão separados dos que contraíram a doença, inclusive por divisão de estradas.
A proprietária da fazenda ainda pediu que fosse nomeado um veterinário judicial para vistoriar os animais e que a Iagro faça exames sorológicos em cada animal previamente.
A Justiça, entretanto, rejeitou o pedido de perícia judicial prévia, garantindo à proprietária o direito de acompanhar a avaliação que será feita pela Iagro. Em caso de descumprimento, a Justiça fixou multa correspondente ao dobro do valor dos animais abatidos.
O Ministério da Agricultura recomenda o abate dos animais de fazendas onde há febre aftosa porque a doença se dissemina rapidamente entre o gado. Essa seria, segundo o governo, a única forma de evitar que mais cabeças sejam contaminadas, aumentando ainda mais os prejuízos.
Ao menos 320 cabeças de gado foram sacrificadas na fazenda Jangada antes mesmo da confirmação do vírus. A propriedade está próxima da fazenda Vezozzo, também em Eldorado, onde foi encontrado o primeiro foco da doença.
Até o momento o governo decidiu sacrificar mais de 5.000 bois e interditou sete municípios do sul de Mato Grosso do Sul como forma de conter o avanço da aftosa.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice