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25/10/2005
-
12h33
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
A iniciativa privada e o governo federal trabalharão juntos na tentativa de evitar que a gripe aviária chegue ao país. Um grupo de trabalho foi formado hoje para criar mecanismos de prevenção e monitoramento da doença.
Entre as medidas que serão tomadas está o aprimoramento da vigilância nos aeroportos. Os passageiros e as bagagens provenientes de países onde há suspeita de gripe aviária passarão por um detector de material orgânico. Segundo o ministro, isso já está sendo negociado com a Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária).
Além disso, será criado centros de queima de restos orgânicos para a queima da comida servida em aviões.
"Essa reunião teve o objetivo fundamental de estabelecer uma ação conjunta público-privada na direção de monitorar toda a questão da gripe aviária no mundo inteiro. De prevenir a entrada da doença no Brasil e de criar mecanismo de vigilância em relação a esse assunto", disse o ministro Roberto Rodrigues (Agricultura).
Ele esteve hoje reunido com o ministro Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento), com representantes do setor privado e com técnicos da área técnica do ministério.
O setor privado não tomará medidas uniformes para barrar a gripe aviária, já que cada produtor tem um mecanismo de atuação e integração das fases produtivas.
Ainda de acordo com o ministro, já é feita no Brasil a avaliação das rotas de aves migratórias. Como elas vêem da América do Norte, Rodrigues acredita que é difícil ocorrer uma contaminação, já que lá o controle é muito rigoroso.
Para Ariel Antonio Mendes, da UBA (União Brasileira de Avicultura), o custo dessas medidas não será muito elevado, já que o setor já vinha estudando se adotava medidas para evitar a doença e que o governo atendeu os pedidos de prevenção. "Não é uma coisa nova [a gripe aviária]. O setor vem trabalhando com isso [medidas de precaução] há três anos."
No entanto, ele admite que um foco da doença no país seria "desastroso", já que o Brasil é o maior exportador de carne de aves do mundo (três milhões de toneladas por ano).
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a gripe aviária
Aeroportos brasileiros terão detector orgânico para barrar gripe aviária
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da Folha Online, em Brasília
A iniciativa privada e o governo federal trabalharão juntos na tentativa de evitar que a gripe aviária chegue ao país. Um grupo de trabalho foi formado hoje para criar mecanismos de prevenção e monitoramento da doença.
Entre as medidas que serão tomadas está o aprimoramento da vigilância nos aeroportos. Os passageiros e as bagagens provenientes de países onde há suspeita de gripe aviária passarão por um detector de material orgânico. Segundo o ministro, isso já está sendo negociado com a Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária).
Além disso, será criado centros de queima de restos orgânicos para a queima da comida servida em aviões.
"Essa reunião teve o objetivo fundamental de estabelecer uma ação conjunta público-privada na direção de monitorar toda a questão da gripe aviária no mundo inteiro. De prevenir a entrada da doença no Brasil e de criar mecanismo de vigilância em relação a esse assunto", disse o ministro Roberto Rodrigues (Agricultura).
Ele esteve hoje reunido com o ministro Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento), com representantes do setor privado e com técnicos da área técnica do ministério.
O setor privado não tomará medidas uniformes para barrar a gripe aviária, já que cada produtor tem um mecanismo de atuação e integração das fases produtivas.
Ainda de acordo com o ministro, já é feita no Brasil a avaliação das rotas de aves migratórias. Como elas vêem da América do Norte, Rodrigues acredita que é difícil ocorrer uma contaminação, já que lá o controle é muito rigoroso.
Para Ariel Antonio Mendes, da UBA (União Brasileira de Avicultura), o custo dessas medidas não será muito elevado, já que o setor já vinha estudando se adotava medidas para evitar a doença e que o governo atendeu os pedidos de prevenção. "Não é uma coisa nova [a gripe aviária]. O setor vem trabalhando com isso [medidas de precaução] há três anos."
No entanto, ele admite que um foco da doença no país seria "desastroso", já que o Brasil é o maior exportador de carne de aves do mundo (três milhões de toneladas por ano).
Especial
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