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26/10/2005
-
20h02
PATRICIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
Os embargos impostos por 45 países à carne brasileira deverão representar perdas em exportações da ordem de US$ 500 milhões somente neste ano, segundo estimou hoje o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues.
Ele explicou que, pelos cálculos do Icone (Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais), organização do setor privado, os embargos poderão resultar em perdas da ordem de R$ 1,7 bilhão em exportações ao longo de seis meses.
Segundo Rodrigues, a confirmação dos focos de febre aftosa no Mato Grosso do Sul e as suspeitas no Paraná irão afetar as previsões para o setor neste ano.
O Ministério da Agricultura esperava que as exportações de carnes bovinas, suínas e de frangos respondesse por 20% das exportações do agronegócio neste ano, meta que não será alcançada. Em 2004, as vendas de carnes representaram 15% das exportações do setor agropecuário.
Dos 145 países que compram carne brasileira, 45 bloquearam oficialmente Icone (Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais) as importações desde a descoberta dos focos de aftosa no país, entre eles os principais mercados: União Européia, Rússia e Chile.
Os dois últimos embargos, da Colômbia e da Romênia, foram confirmados no início da noite pelo Ministério da Agricultura. O embargo da Colômbia vale para a carne de todos os animais suscetíveis à febre aftosa, bovinos, bubalinos (búfalos), ovinos, caprinos e suínos. Já a Romênia decidiu suspender as importações de carne bovina procedentes dos Estados de Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo.
Entre janeiro e setembro deste ano, as importações colombianas de carnes brasileiras totalizaram US$ 117.310, e as da Romênia US$ 98.222 de carnes e derivados de bovinos.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a febre aftosa
Ministro estima perdas de US$ 500 mi para exportações de carne só em 2005
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da Folha Online, em Brasília
Os embargos impostos por 45 países à carne brasileira deverão representar perdas em exportações da ordem de US$ 500 milhões somente neste ano, segundo estimou hoje o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues.
Ele explicou que, pelos cálculos do Icone (Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais), organização do setor privado, os embargos poderão resultar em perdas da ordem de R$ 1,7 bilhão em exportações ao longo de seis meses.
Segundo Rodrigues, a confirmação dos focos de febre aftosa no Mato Grosso do Sul e as suspeitas no Paraná irão afetar as previsões para o setor neste ano.
O Ministério da Agricultura esperava que as exportações de carnes bovinas, suínas e de frangos respondesse por 20% das exportações do agronegócio neste ano, meta que não será alcançada. Em 2004, as vendas de carnes representaram 15% das exportações do setor agropecuário.
Dos 145 países que compram carne brasileira, 45 bloquearam oficialmente Icone (Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais) as importações desde a descoberta dos focos de aftosa no país, entre eles os principais mercados: União Européia, Rússia e Chile.
Os dois últimos embargos, da Colômbia e da Romênia, foram confirmados no início da noite pelo Ministério da Agricultura. O embargo da Colômbia vale para a carne de todos os animais suscetíveis à febre aftosa, bovinos, bubalinos (búfalos), ovinos, caprinos e suínos. Já a Romênia decidiu suspender as importações de carne bovina procedentes dos Estados de Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo.
Entre janeiro e setembro deste ano, as importações colombianas de carnes brasileiras totalizaram US$ 117.310, e as da Romênia US$ 98.222 de carnes e derivados de bovinos.
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