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27/10/2005
-
10h24
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
Mesmo com inflação nos EUA e o temor de que o Fed (Federal Reserve, o BC norte-americano) abandone a política de aumentos graduais nos juros, o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) acredita ser baixa a probabilidade de que haja a deterioração significativa nos mercados financeiros internacionais.
"No âmbito dos mercados financeiros internacionais, a volatilidade permaneceu relativamente elevada, mas não houve alteração significativa em relação ao cenários considerado por ocasião da reunião de setembro do Copom", diz a ata da reunião divulgada hoje.
Esse clima de incerteza fez com que em outubro o risco-país brasileiro sofresse uma elevação, após ter chegado no final de setembro ao mesmo nível de 1997.
"De fato, os efeitos desses desenvolvimentos favoráveis foram contrabalançados por preocupações acerca da evolução da inflação nos Estados Unidos, principalmente em função dos aumentos dos preços dos combustíveis."
No mês passado, os preços ao consumidor nos EUA subiram 1,2% e, no atacado, 1,9%. Em ambos os casos, o maior responsável pela alta de preços foi o setor de energia
Teme-se que o Fomc (o comitê de política monetária do Fed) abandone a política de aumentos graduais e promova uma alta abrupta na taxa, por conta do avanço da inflação. Na próxima semana, o comitê irá anunciar a taxa de juros, que está em 3,75% ao ano. No entanto, o Copom espera que o Fed continue a promover uma elevação gradual.
'Apesar desse quadro, no qual há incertezas relevantes e aumento na volatilidade de curto prazo, o Copom permanece atribuindo baixa probabilidade a um cenário de deterioração significativa nos mercados financeiros internacionais', diz a ata.
Além disso, o Copom lembra que houve um arrefecimento dos preços de petróleo em setembro. O barril do produto tem-se mantido acima dos US$ 60. Para o comitê, é um risco que esse preços e o dos combustíveis se mantenham elevados por um tempo mais longo.
"Embora tenha havido recuo considerável em relação aos valores máximos, os preços continuam em níveis elevados e, conforme destacado nas notas das últimas reuniões do Copom, teme-se que se sustentem por mais tempo em um nível acima do que vinha sendo prognosticado."
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a ata do Copom
Copom vê "probabilidade baixa" de tensão com juro maior nos EUA
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da Folha Online, em Brasília
Mesmo com inflação nos EUA e o temor de que o Fed (Federal Reserve, o BC norte-americano) abandone a política de aumentos graduais nos juros, o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) acredita ser baixa a probabilidade de que haja a deterioração significativa nos mercados financeiros internacionais.
"No âmbito dos mercados financeiros internacionais, a volatilidade permaneceu relativamente elevada, mas não houve alteração significativa em relação ao cenários considerado por ocasião da reunião de setembro do Copom", diz a ata da reunião divulgada hoje.
Esse clima de incerteza fez com que em outubro o risco-país brasileiro sofresse uma elevação, após ter chegado no final de setembro ao mesmo nível de 1997.
"De fato, os efeitos desses desenvolvimentos favoráveis foram contrabalançados por preocupações acerca da evolução da inflação nos Estados Unidos, principalmente em função dos aumentos dos preços dos combustíveis."
No mês passado, os preços ao consumidor nos EUA subiram 1,2% e, no atacado, 1,9%. Em ambos os casos, o maior responsável pela alta de preços foi o setor de energia
Teme-se que o Fomc (o comitê de política monetária do Fed) abandone a política de aumentos graduais e promova uma alta abrupta na taxa, por conta do avanço da inflação. Na próxima semana, o comitê irá anunciar a taxa de juros, que está em 3,75% ao ano. No entanto, o Copom espera que o Fed continue a promover uma elevação gradual.
'Apesar desse quadro, no qual há incertezas relevantes e aumento na volatilidade de curto prazo, o Copom permanece atribuindo baixa probabilidade a um cenário de deterioração significativa nos mercados financeiros internacionais', diz a ata.
Além disso, o Copom lembra que houve um arrefecimento dos preços de petróleo em setembro. O barril do produto tem-se mantido acima dos US$ 60. Para o comitê, é um risco que esse preços e o dos combustíveis se mantenham elevados por um tempo mais longo.
"Embora tenha havido recuo considerável em relação aos valores máximos, os preços continuam em níveis elevados e, conforme destacado nas notas das últimas reuniões do Copom, teme-se que se sustentem por mais tempo em um nível acima do que vinha sendo prognosticado."
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