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31/10/2005
-
12h13
VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online
Os gastos do consumidor nos EUA voltaram a registrar crescimento em setembro, com uma alta de 0,5% na comparação com agosto, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pelo Departamento do Comércio dos EUA.
A renda pessoal dos norte-americanos também registrou crescimento, apresentando aumento de 1,7% no mês passado, sinalizando que a economia do país vem mantendo um ritmo saudável, mesmo com o impacto de dois furacões --o Katrina e o Rita-- nos últimos meses.
Em agosto, os gastos do consumidor haviam registrado queda de 0,5%, refletindo o impacto imediato do Katrina, que atingiu o sul dos EUA no fim de agosto.
O crescimento de 1,7% na renda dos consumidores é o maior desde dezembro de 2004. Em agosto, a renda do consumidor havia registrado queda de 0,9% --também um reflexo do impacto imediato do Katrina.
Os gastos do consumidor no terceiro trimestre deste ano se concentraram mais na compra de bens duráveis, como automóveis, devido às promoções realizadas no período pelas revendedoras.
Para o quarto trimestre, no entanto, a expectativa dos economistas é de que o resultado apresente desaceleração, com o fim das promoções e com os altos preços da energia --particularmente da gasolina. Os gastos, no entanto, podem vir a crescer em outros setores, segundo analistas.
A confiança do consumidor na economia dos EUA, no entanto, vem registrando declínio. O índice de confiança do consumidor referente a outubro registrou queda, segundo a Universidade de Michigan, atingindo 74,2 pontos --menor registrado nos últimos 13 anos.
Em setembro, o indicador havia registrado 76,9 pontos. O índice de outubro também ficou abaixo do esperado pelos economistas, 76 pontos.
O índice de confiança apurado pelo instituto privado de pesquisa Conference Board também apontou para baixo em outubro, com 85 pontos-- nível mais baixo desde outubro de 2003. Segundo a diretora do Centro de Pesquisa de Consumo do instituto, Lynn Franco, entre os fatores que aumentam o pessimismo do consumidor estão os recentes furacões, o choque de preços dos combustíveis e a perda de força do mercado de trabalho.
Os dados sobre consumo são acompanhados com atenção por economistas e investidores nos EUA, uma vez que o consumo responde por cerca de dois terços de toda a atividade econômica do país.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre consumo nos EUA
Gastos do consumidor nos EUA voltam a crescer em setembro
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da Folha Online
Os gastos do consumidor nos EUA voltaram a registrar crescimento em setembro, com uma alta de 0,5% na comparação com agosto, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pelo Departamento do Comércio dos EUA.
A renda pessoal dos norte-americanos também registrou crescimento, apresentando aumento de 1,7% no mês passado, sinalizando que a economia do país vem mantendo um ritmo saudável, mesmo com o impacto de dois furacões --o Katrina e o Rita-- nos últimos meses.
Em agosto, os gastos do consumidor haviam registrado queda de 0,5%, refletindo o impacto imediato do Katrina, que atingiu o sul dos EUA no fim de agosto.
O crescimento de 1,7% na renda dos consumidores é o maior desde dezembro de 2004. Em agosto, a renda do consumidor havia registrado queda de 0,9% --também um reflexo do impacto imediato do Katrina.
Os gastos do consumidor no terceiro trimestre deste ano se concentraram mais na compra de bens duráveis, como automóveis, devido às promoções realizadas no período pelas revendedoras.
Para o quarto trimestre, no entanto, a expectativa dos economistas é de que o resultado apresente desaceleração, com o fim das promoções e com os altos preços da energia --particularmente da gasolina. Os gastos, no entanto, podem vir a crescer em outros setores, segundo analistas.
A confiança do consumidor na economia dos EUA, no entanto, vem registrando declínio. O índice de confiança do consumidor referente a outubro registrou queda, segundo a Universidade de Michigan, atingindo 74,2 pontos --menor registrado nos últimos 13 anos.
Em setembro, o indicador havia registrado 76,9 pontos. O índice de outubro também ficou abaixo do esperado pelos economistas, 76 pontos.
O índice de confiança apurado pelo instituto privado de pesquisa Conference Board também apontou para baixo em outubro, com 85 pontos-- nível mais baixo desde outubro de 2003. Segundo a diretora do Centro de Pesquisa de Consumo do instituto, Lynn Franco, entre os fatores que aumentam o pessimismo do consumidor estão os recentes furacões, o choque de preços dos combustíveis e a perda de força do mercado de trabalho.
Os dados sobre consumo são acompanhados com atenção por economistas e investidores nos EUA, uma vez que o consumo responde por cerca de dois terços de toda a atividade econômica do país.
Com agências internacionais
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