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23/11/2000
-
17h40
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
A Previdência está elaborando um projeto de revisão do acordo de extradição com a Costa Rica para aumentar a pena da advogada Jorgina de Freitas. Ela é considerada a maior fraudadora da Previdência.
Segundo o ministro da Previdência, Waldeck Ornélas, o projeto de revisão do acordo internacional está sendo feito em conjunto com a Casa Civil, Itamaraty e outros setores do governo.
"Não podemos deixar que o mau exemplo do afrouxamento de pena de Jorgina sirva para estimular a ação de novos fraudadores, que se sentirão protegidos pela impunidade", disse.
O que está descontentando Ornélas é o julgamento da Quinta Turma do STJ, que extinguiu a pena de Jorgina na condenação por formação de quadrilha.
Com isso, a pena total da fraudadora do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social)caiu de 14 para 12 anos de prisão.
Segundo a Previdência, se o acordo de extradição do Brasil com a Costa Rica for revisto, a pena de Jorgina será ampliada em 11 anos.
Dessa forma, a advogada terá de ficar 23 anos atrás das grades.
A decisão do STJ foi baseada no acordo de extradição da fraudadora, assinado pelo Brasil com a Costa Rica.
A defesa de Jorgina afirmou que o Governo costarriquenho só permitiu a extradição com o compromisso do Brasil de considerar o crime de formação de quadrilha prescrito.
E-mail: fabiana.futema@folha.com.br
Brasil muda acordo com Costa Rica para aumentar pena de Jorgina
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da Folha Online
A Previdência está elaborando um projeto de revisão do acordo de extradição com a Costa Rica para aumentar a pena da advogada Jorgina de Freitas. Ela é considerada a maior fraudadora da Previdência.
Segundo o ministro da Previdência, Waldeck Ornélas, o projeto de revisão do acordo internacional está sendo feito em conjunto com a Casa Civil, Itamaraty e outros setores do governo.
"Não podemos deixar que o mau exemplo do afrouxamento de pena de Jorgina sirva para estimular a ação de novos fraudadores, que se sentirão protegidos pela impunidade", disse.
O que está descontentando Ornélas é o julgamento da Quinta Turma do STJ, que extinguiu a pena de Jorgina na condenação por formação de quadrilha.
Com isso, a pena total da fraudadora do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social)caiu de 14 para 12 anos de prisão.
Segundo a Previdência, se o acordo de extradição do Brasil com a Costa Rica for revisto, a pena de Jorgina será ampliada em 11 anos.
Dessa forma, a advogada terá de ficar 23 anos atrás das grades.
A decisão do STJ foi baseada no acordo de extradição da fraudadora, assinado pelo Brasil com a Costa Rica.
A defesa de Jorgina afirmou que o Governo costarriquenho só permitiu a extradição com o compromisso do Brasil de considerar o crime de formação de quadrilha prescrito.
E-mail: fabiana.futema@folha.com.br
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