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09/11/2005
-
18h46
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio
A pesquisa "O retorno da educação no mercado de trabalho" revela que a remuneração do brasileiro atinge o seu ponto mais alto aos 51 anos de idade. Nessa fase, a renda chega a ser 110% superior à remuneração obtida ao entrar no mercado de trabalho, por volta dos 16 anos.
"A renda das pessoas cresce ao longo da juventude não só porque elas acumulam experiência como também porque investem mais em educação", afirmou o coordenador da pesquisa, Marcelo Néri.
A pesquisa revela também que a evolução de rendimento ao longo da faixa etária ocorre de forma similar para todas os níveis de instrução, desde pessoas com menos de um ano completo de estudo até pessoas com mais de 16 anos completos de estudo. Dessa forma, pessoas mais jovens apresentam uma remuneração menor, na faixa dos 40 a 50 anos atingem o ápice de remuneração e depois enfrentam o declínio do rendimento.
Segundo a pesquisa, o momento em que o brasileiro tem mais chances de estar empregado ocorre aos 41 anos. Nessa idade, a possibilidade de estar empregado é 6,5 vezes superior do que aos 16 anos. Depois dos 41 anos, no entanto, há uma queda abrupta e aos 50 anos as chances já caem pela metade. Os dados incluem também os aposentados e assim a possibilidade de estar empregado por volta dos 65 anos é próxima de zero.
O estudo elaborado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) analisa o retorno que o investimento em educação pode proporcionar a cada indivíduo. Segundo a pesquisa, o Brasil é o país latino-americano com mais altos retornos, o que pode ser entendido como os diferenciais de salários entre quem vai para a universidade e os demais.
Tradicionalmente, a parcela dos que contam com um diploma universitário é baixa, mas a taxa de crescimento da freqüência ao nível superior foi de 26% entre as PNADs (Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio) de 2001 e de 2003.
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Brasileiro atinge melhor remuneração aos 51 anos, diz FGV
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da Folha Online, no Rio
A pesquisa "O retorno da educação no mercado de trabalho" revela que a remuneração do brasileiro atinge o seu ponto mais alto aos 51 anos de idade. Nessa fase, a renda chega a ser 110% superior à remuneração obtida ao entrar no mercado de trabalho, por volta dos 16 anos.
"A renda das pessoas cresce ao longo da juventude não só porque elas acumulam experiência como também porque investem mais em educação", afirmou o coordenador da pesquisa, Marcelo Néri.
A pesquisa revela também que a evolução de rendimento ao longo da faixa etária ocorre de forma similar para todas os níveis de instrução, desde pessoas com menos de um ano completo de estudo até pessoas com mais de 16 anos completos de estudo. Dessa forma, pessoas mais jovens apresentam uma remuneração menor, na faixa dos 40 a 50 anos atingem o ápice de remuneração e depois enfrentam o declínio do rendimento.
Segundo a pesquisa, o momento em que o brasileiro tem mais chances de estar empregado ocorre aos 41 anos. Nessa idade, a possibilidade de estar empregado é 6,5 vezes superior do que aos 16 anos. Depois dos 41 anos, no entanto, há uma queda abrupta e aos 50 anos as chances já caem pela metade. Os dados incluem também os aposentados e assim a possibilidade de estar empregado por volta dos 65 anos é próxima de zero.
O estudo elaborado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) analisa o retorno que o investimento em educação pode proporcionar a cada indivíduo. Segundo a pesquisa, o Brasil é o país latino-americano com mais altos retornos, o que pode ser entendido como os diferenciais de salários entre quem vai para a universidade e os demais.
Tradicionalmente, a parcela dos que contam com um diploma universitário é baixa, mas a taxa de crescimento da freqüência ao nível superior foi de 26% entre as PNADs (Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio) de 2001 e de 2003.
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