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10/11/2005
-
10h27
IVONE PORTES
da Folha Online
O Unibanco encerrou os primeiros nove meses deste ano com lucro líquido recorde de R$ 1,329 bilhão, uma evolução de 46,4% sobre o resultado de igual período de 2004. Esse é o maior lucro da história do banco para um período de nove meses segundo dados ajustados pela inflação, de acordo com levantamento da consultoria Economática.
No terceiro trimestre, o lucro do banco somou R$ 475 milhões, volume 4,9% superior ao dos três meses anteriores e 45,3% maior do que em igual trimestre do ano passado.
O patrimônio líquido do Unibanco atingiu R$ 8,986 bilhões ao final de setembro, com crescimento de 13,3% em um ano. Os ativos totais consolidados alcançaram R$ 88,423 bilhões, um aumento de 5,5% em relação a 30 de setembro de 2004.
O vice-presidente corporativo do Unibanco, Geraldo Travaglia, atribuiu o desempenho do último trimestre e dos primeiros nove meses do ano ao crescimento da carteira de crédito e ao "forte controle de custos".
Crédito
A carteira de crédito do banco cresceu 24% nos primeiros nove meses deste ano sobre igual intervalo de 2004, totalizando R$ 36,8 bilhões. Assim como nos demais bancos que já divulgaram resultados, o destaque ficou com os empréstimos às pessoas físicas, que cresceram 33,2% em um ano.
A carteira de pessoas físicas do Unibanco somava R$ 14,061 bilhões ao final de setembro. Mesmo sem a Credicard --vendida para o Citibank e o Itaú no ano passado--, as operações com cartão de crédito do banco cresceram 43% sobre setembro do ano passado.
"Nossa operação de cartão de crédito é extremamente agressiva e a estrutura de varejo do grupo nos favorece muito. A Fininvest, sozinha, tem uma base de mais de 10 milhões de clientes", afirmou.
Já os financiamentos de veículos aumentaram 34% e as operações da Fininvest e de outras financeiras do grupo, 38%.
A tendência, segundo Travaglia, é que a demanda por crédito permaneça constante no próximo ano.
"A redução dos juros deve favorecer empréstimos, principalmente por veículos e imobiliários."
Custos
As despesas de pessoal e administrativas da instituição cresceram 1,3% de janeiro a setembro deste ano em relação a igual época de 2004, somando R$ 3,741 bilhões.
O executivo ressaltou o fato de o crescimento das despesas ter ficado abaixo da inflação do período. Em 12 meses, até setembro, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo, do IBGE) acumulava variação positiva de 6,04%.
Outros bancos
Na última segunda-feira, o Bradesco divulgou que registrou lucro de R$ 4,051 bilhões nos primeiros nove meses deste ano. O resultado supera o do Itaú, que foi de R$ 3,827 bilhões, além de ser o maior da história do sistema bancário brasileiro para o período de nove meses.
O Banespa divulgou no dia 25 de outubro que acumula lucro de R$ 1,297 bilhão até setembro. O balanço do Banco do Brasil está marcado para o dia 14.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Unibanco
Unibanco registra lucro recorde de R$ 1,329 bilhão até setembro
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da Folha Online
O Unibanco encerrou os primeiros nove meses deste ano com lucro líquido recorde de R$ 1,329 bilhão, uma evolução de 46,4% sobre o resultado de igual período de 2004. Esse é o maior lucro da história do banco para um período de nove meses segundo dados ajustados pela inflação, de acordo com levantamento da consultoria Economática.
No terceiro trimestre, o lucro do banco somou R$ 475 milhões, volume 4,9% superior ao dos três meses anteriores e 45,3% maior do que em igual trimestre do ano passado.
O patrimônio líquido do Unibanco atingiu R$ 8,986 bilhões ao final de setembro, com crescimento de 13,3% em um ano. Os ativos totais consolidados alcançaram R$ 88,423 bilhões, um aumento de 5,5% em relação a 30 de setembro de 2004.
O vice-presidente corporativo do Unibanco, Geraldo Travaglia, atribuiu o desempenho do último trimestre e dos primeiros nove meses do ano ao crescimento da carteira de crédito e ao "forte controle de custos".
Crédito
A carteira de crédito do banco cresceu 24% nos primeiros nove meses deste ano sobre igual intervalo de 2004, totalizando R$ 36,8 bilhões. Assim como nos demais bancos que já divulgaram resultados, o destaque ficou com os empréstimos às pessoas físicas, que cresceram 33,2% em um ano.
A carteira de pessoas físicas do Unibanco somava R$ 14,061 bilhões ao final de setembro. Mesmo sem a Credicard --vendida para o Citibank e o Itaú no ano passado--, as operações com cartão de crédito do banco cresceram 43% sobre setembro do ano passado.
"Nossa operação de cartão de crédito é extremamente agressiva e a estrutura de varejo do grupo nos favorece muito. A Fininvest, sozinha, tem uma base de mais de 10 milhões de clientes", afirmou.
Já os financiamentos de veículos aumentaram 34% e as operações da Fininvest e de outras financeiras do grupo, 38%.
A tendência, segundo Travaglia, é que a demanda por crédito permaneça constante no próximo ano.
"A redução dos juros deve favorecer empréstimos, principalmente por veículos e imobiliários."
Custos
As despesas de pessoal e administrativas da instituição cresceram 1,3% de janeiro a setembro deste ano em relação a igual época de 2004, somando R$ 3,741 bilhões.
O executivo ressaltou o fato de o crescimento das despesas ter ficado abaixo da inflação do período. Em 12 meses, até setembro, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo, do IBGE) acumulava variação positiva de 6,04%.
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Na última segunda-feira, o Bradesco divulgou que registrou lucro de R$ 4,051 bilhões nos primeiros nove meses deste ano. O resultado supera o do Itaú, que foi de R$ 3,827 bilhões, além de ser o maior da história do sistema bancário brasileiro para o período de nove meses.
O Banespa divulgou no dia 25 de outubro que acumula lucro de R$ 1,297 bilhão até setembro. O balanço do Banco do Brasil está marcado para o dia 14.
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