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10/11/2005
-
19h21
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio
O Brasil detém 9,5% do mercado mundial pirata da indústria fonográfica, revela documento divulgado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), órgão ligado ao Ministério do Planejamento.
O estudo "O mercado pirata de CDs e DVDs a partir da POF 2002-2003" aponta que em 2002, 65% do total de CDs (unidades) comercializados no país eram piratas. O percentual dos DVDs neste ano era ainda superior: 85%.
A pirataria é entendida como a atividade de copiar, reproduzir ou utilizar indevidamente, sem a expressa autorização dos titulares, uma obra intelectual ou uma marca legalmente protegida. O estudo afirma que a informalidade prejudica o crescimento de longo prazo do país por afetar a produtividade da economia.
Segundo dados da IFPI (Federação Internacional das Indústrias Fonográficas), o mercado global de música movimenta cerca de US$ 4,6 bilhões. Em 2004, foram comercializados cerca de 1,2 bilhões de CDs piratas, o que representa 34% das vendas legais no mundo. A federação representa mais de 1.500 firmas em 75 países. Os dados de 2003 incluem o Brasil na lista dos dez países que mais fazem pirataria, junto com China, México, Paraguai, Polônia, Rússia, Espanha, Taiwan, Tailândia e Ucrânia.
O crescimento da pirataria se refletiu no desempenho da indústria fonográfica nos últimos anos. As vendas totais de CDs tiveram queda de 17% em valores e em 25% em volume em 2003. A Associação Brasileira dos Produtores de Discos cita como justificativas para o desempenho a retração econômica e a concorrência com outras formas de entretenimento. Os DVDs musicais, no entanto, registraram crescimento expressivo no período acompanhando a tendência mundial e a popularização dos aparelhos de DVD.
O estudo a partir dos dados da POF 2002 (Pesquisa de Orçamento Familiar), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostra que a compra de CDs e DVDs formais e informais aumenta à medida que cresce a renda familiar. O percentual de compras informais, no entanto, decresce de acordo com o aumento da renda. Dessa forma, famílias com renda entre R$ 2 mil e R$ 5 mil consomem mais CDs piratas do que as de renda superior a R$ 5 mil.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre pirataria
Brasil representa 9,5% do mercado mundial pirata de CDs e DVDs
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da Folha Online, no Rio
O Brasil detém 9,5% do mercado mundial pirata da indústria fonográfica, revela documento divulgado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), órgão ligado ao Ministério do Planejamento.
O estudo "O mercado pirata de CDs e DVDs a partir da POF 2002-2003" aponta que em 2002, 65% do total de CDs (unidades) comercializados no país eram piratas. O percentual dos DVDs neste ano era ainda superior: 85%.
A pirataria é entendida como a atividade de copiar, reproduzir ou utilizar indevidamente, sem a expressa autorização dos titulares, uma obra intelectual ou uma marca legalmente protegida. O estudo afirma que a informalidade prejudica o crescimento de longo prazo do país por afetar a produtividade da economia.
Segundo dados da IFPI (Federação Internacional das Indústrias Fonográficas), o mercado global de música movimenta cerca de US$ 4,6 bilhões. Em 2004, foram comercializados cerca de 1,2 bilhões de CDs piratas, o que representa 34% das vendas legais no mundo. A federação representa mais de 1.500 firmas em 75 países. Os dados de 2003 incluem o Brasil na lista dos dez países que mais fazem pirataria, junto com China, México, Paraguai, Polônia, Rússia, Espanha, Taiwan, Tailândia e Ucrânia.
O crescimento da pirataria se refletiu no desempenho da indústria fonográfica nos últimos anos. As vendas totais de CDs tiveram queda de 17% em valores e em 25% em volume em 2003. A Associação Brasileira dos Produtores de Discos cita como justificativas para o desempenho a retração econômica e a concorrência com outras formas de entretenimento. Os DVDs musicais, no entanto, registraram crescimento expressivo no período acompanhando a tendência mundial e a popularização dos aparelhos de DVD.
O estudo a partir dos dados da POF 2002 (Pesquisa de Orçamento Familiar), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostra que a compra de CDs e DVDs formais e informais aumenta à medida que cresce a renda familiar. O percentual de compras informais, no entanto, decresce de acordo com o aumento da renda. Dessa forma, famílias com renda entre R$ 2 mil e R$ 5 mil consomem mais CDs piratas do que as de renda superior a R$ 5 mil.
Especial
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