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17/11/2005
-
18h33
da Folha Online
O movimento no mercado acionário paulista hoje foi o mais tranqüilo dos últimos dez dias úteis. A Bolsa de Valores de São Paulo abriu estável, começou a subir logo em seguida e fechou com alta de 1,98% --maior valorização percentual desde o dia 1 deste mês, quando subiu 2,34%. O volume financeiro somou R$ 1,667 bilhão no dia.
Para analistas, o depoimento do ministro Antonio Palocci (Fazenda) ontem no Senado reduziu as especulações sobre a possibilidade de sua saída do governo no curto prazo. Inicialmente, o depoimento do ministro estava marcado para o próximo dia 22.
"Os agentes do mercado agem no sentido de atenuar as pressões decorrentes das denúncias que vêm sendo imputadas ao ministro da Fazenda, a partir da sua decisão de antecipar a sua fala para os senadores", afirmou Sidnei Moura Nehme, da NGO Corretora.
O desempenho positivo das Bolsas norte-americanas também ajudou a Bovespa a manter o ritmo de alta. No encerramento do pregão da Bolsa paulista, o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, subia 0,33%. A Bolsa eletrônica Nasdaq tinha alta de 1,1%.
Hoje, o governo americano divulgou uma queda de 5,6% no número de construções de casas no país, além de uma redução no volume de licenças para construção, indicando uma eventual perda de fôlego no mercado imobiliário.
Com as altas de juros do Federal Reserve (Fed, o BC americano) desde junho do ano passado, as tarifas hipotecárias começam a subir, o que deve afetar a atividade no mercado imobiliário. Com isso, diminui o temor de um aumento no aperto monetário nos EUA.
O dia foi tranqüilo também no mercado de câmbio. O dólar fechou em baixa de 0,58%, vendido a R$ 2,191, apesar de o Banco Central ter feito leilão para compra de divisas.
No final do dia, o risco-país --espécie de termômetro da confiança dos estrangeiros no Brasil-- caía 1,7%, para 348 pontos. O indicador em baixa é sinal de confiança em alta.
O juros futuros negociados na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros) também recuaram. As projeções de taxas para dezembro --o vencimento mais próximo-- passaram de 18,67% para 18,65%. No contrato mais negociado, o de abril de 2006, as estimativas de juros caíram de 17,70% para 17,67%.
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Tensão diminui após depoimento de Palocci e Bovespa sobe 1,98%
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O movimento no mercado acionário paulista hoje foi o mais tranqüilo dos últimos dez dias úteis. A Bolsa de Valores de São Paulo abriu estável, começou a subir logo em seguida e fechou com alta de 1,98% --maior valorização percentual desde o dia 1 deste mês, quando subiu 2,34%. O volume financeiro somou R$ 1,667 bilhão no dia.
Para analistas, o depoimento do ministro Antonio Palocci (Fazenda) ontem no Senado reduziu as especulações sobre a possibilidade de sua saída do governo no curto prazo. Inicialmente, o depoimento do ministro estava marcado para o próximo dia 22.
"Os agentes do mercado agem no sentido de atenuar as pressões decorrentes das denúncias que vêm sendo imputadas ao ministro da Fazenda, a partir da sua decisão de antecipar a sua fala para os senadores", afirmou Sidnei Moura Nehme, da NGO Corretora.
O desempenho positivo das Bolsas norte-americanas também ajudou a Bovespa a manter o ritmo de alta. No encerramento do pregão da Bolsa paulista, o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, subia 0,33%. A Bolsa eletrônica Nasdaq tinha alta de 1,1%.
Hoje, o governo americano divulgou uma queda de 5,6% no número de construções de casas no país, além de uma redução no volume de licenças para construção, indicando uma eventual perda de fôlego no mercado imobiliário.
Com as altas de juros do Federal Reserve (Fed, o BC americano) desde junho do ano passado, as tarifas hipotecárias começam a subir, o que deve afetar a atividade no mercado imobiliário. Com isso, diminui o temor de um aumento no aperto monetário nos EUA.
O dia foi tranqüilo também no mercado de câmbio. O dólar fechou em baixa de 0,58%, vendido a R$ 2,191, apesar de o Banco Central ter feito leilão para compra de divisas.
No final do dia, o risco-país --espécie de termômetro da confiança dos estrangeiros no Brasil-- caía 1,7%, para 348 pontos. O indicador em baixa é sinal de confiança em alta.
O juros futuros negociados na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros) também recuaram. As projeções de taxas para dezembro --o vencimento mais próximo-- passaram de 18,67% para 18,65%. No contrato mais negociado, o de abril de 2006, as estimativas de juros caíram de 17,70% para 17,67%.
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