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18/11/2005
-
13h10
CLARICE SPITZ
da Folha Online
Apenas dez municípios paulistas correspondem a 50% do PIB (Produto Interno Bruto) do Estado, de acordo com pesquisa conjunta divulgada hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e pela Fundação Seade.
A forte concentração da renda no maior Estado da federação segue o movimento que é observado no país. Os dados da pesquisa se referem ao ano de 2003.
Na pesquisa nacional, dez dos 5.560 municípios do Brasil respondem por 25% da soma de bens e serviços do país.
Entre os dez mais ricos estão dois municípios paulistas: São Paulo e Guarulhos. Só o município de São Paulo, que lidera o ranking nacional, corresponde a 30% do PIB do Estado.
De acordo com Miguel Matteo, chefe da Divisão de Estudos Econômicos do Seade, a concentração de renda não surpreende. "É um bom retrato da concentração do país."
Segundo o Seade, os dez municípios mais ricos de São Paulo (São Paulo, Guarulhos, São Bernardo do Campo, São José dos Campos, Campinas, Paulínia, Barueri, Santo André, Osasco e Sorocaba) concentram 16% do PIB do Brasil em 2003.
Esses municípios estão localizados na região metropolitana de São Paulo ou estão a um raio de 100 km da capital e são influenciados pela indústria.
Dos dez mais ricos no Estado, seis estão na Grande São Paulo: São Paulo, Guarulhos, São Bernardo do Campo, Barueri, Santo André e Osasco. Já São José dos Campos, Campinas e Sorocaba estão no entorno da região metropolitana. Um pouco mais distante, Paulínia, entra nesse gurpo devido ao aumento do preço do petróleo.
A concentração de renda não pára por aí. Apenas 57 dos 645 municípios paulistas agregam 75% da soma de riquezas e serviços do Estado. Esses municípios estão localizados além da região metropolitana de São Paulo, nas regiões de Campinas, São José dos Campos, Sorocaba e Santos.
Por outro lado, os municípios que registraram menor PIB no Estado foram: Itaóca, Pracinha, Torre de Pedra, Nova Guataporanga e Borá. De acordo com a pesquisa, todos esses têm reduzida atividade econômica e forte participação da administração pública.
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da Folha Online
Apenas dez municípios paulistas correspondem a 50% do PIB (Produto Interno Bruto) do Estado, de acordo com pesquisa conjunta divulgada hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e pela Fundação Seade.
A forte concentração da renda no maior Estado da federação segue o movimento que é observado no país. Os dados da pesquisa se referem ao ano de 2003.
Na pesquisa nacional, dez dos 5.560 municípios do Brasil respondem por 25% da soma de bens e serviços do país.
Entre os dez mais ricos estão dois municípios paulistas: São Paulo e Guarulhos. Só o município de São Paulo, que lidera o ranking nacional, corresponde a 30% do PIB do Estado.
De acordo com Miguel Matteo, chefe da Divisão de Estudos Econômicos do Seade, a concentração de renda não surpreende. "É um bom retrato da concentração do país."
Segundo o Seade, os dez municípios mais ricos de São Paulo (São Paulo, Guarulhos, São Bernardo do Campo, São José dos Campos, Campinas, Paulínia, Barueri, Santo André, Osasco e Sorocaba) concentram 16% do PIB do Brasil em 2003.
Esses municípios estão localizados na região metropolitana de São Paulo ou estão a um raio de 100 km da capital e são influenciados pela indústria.
Dos dez mais ricos no Estado, seis estão na Grande São Paulo: São Paulo, Guarulhos, São Bernardo do Campo, Barueri, Santo André e Osasco. Já São José dos Campos, Campinas e Sorocaba estão no entorno da região metropolitana. Um pouco mais distante, Paulínia, entra nesse gurpo devido ao aumento do preço do petróleo.
A concentração de renda não pára por aí. Apenas 57 dos 645 municípios paulistas agregam 75% da soma de riquezas e serviços do Estado. Esses municípios estão localizados além da região metropolitana de São Paulo, nas regiões de Campinas, São José dos Campos, Sorocaba e Santos.
Por outro lado, os municípios que registraram menor PIB no Estado foram: Itaóca, Pracinha, Torre de Pedra, Nova Guataporanga e Borá. De acordo com a pesquisa, todos esses têm reduzida atividade econômica e forte participação da administração pública.
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