Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
25/11/2005 - 16h57

BRA vai usar cheque pré e cartão próprio para ganhar passageiro de ônibus

Publicidade

FABIANA FUTEMA
da Folha Online

A BRA vai começar 2006 com metas ambiciosas de crescimento. A empresa quer dobrar o número de passageiros transportados em relação a 2005, quando 1,6 milhão de pessoas terão viajado pela BRA. Para dar conta desse crescimento, a BRA vai incorporar mais sete aeronaves à frota, que deverá contar com dez aviões em operação até o final de dezembro.

O presidente da companhia, Humberto Folegatti, disse que a estratégia da empresa para alcançar essas metas é democratizar o transporte aéreo no país. "Viajar de avião não pode ser luxo. O transporte aéreo precisa ser acessível a todas as camadas da população", disse ele.

Entre as ferramentas da BRA para popularizar o transporte aéreo estão preços baixos e a venda das passagens em até 12 parcelas. Esse parcelamento vale tanto para o cartão de crédito como para o cheque pré-datado --sistema que não é utilizado pela concorrência. Na BRA, 50% das vendas são pagas com pré-datados.

Além disso, a companhia planeja lançar um cartão de crédito em parceria com uma instituição financeira. "Teremos o cartão se conseguirmos trazer alguma vantagem para o passageiro, como isenção da anuidade", disse Folegatti.

Combinada a essa estratégia, a empresa conta com um diferencial na distribuição de passagens: as agências PNX Travel, que fazem parte do grupo. "Temos lojas em todos os cantos da cidade. Estamos em 20 shoppings de São Paulo", disse o diretor de tráfego e atendimento, Waldomiro Ferreira.

Folegatti espera que todas essas ferramentas tragam para a BRA passageiros que nunca viajaram de avião. "Não queremos roubar passageiro de ninguém. O Brasil tem 180 milhões de habitantes e só 3% viajam de avião. Existe espaço para todo mundo."

Mesmo focando sua operação nas classes média e baixa, a BRA também quer conquistar o passageiro das classes A e B. "O transporte aéreo tem uma função social. Se os preços forem baixos, o passageiro que já voa de avião poderá viajar mais vezes. E aquele que não voa porque não tem dinheiro poderá viajar de avião, deixar o ônibus e economizar tempo", afirmou Folegatti.

Malha

A BRA --que funcionava como empresa de charter havia seis anos-- completou hoje cinco dias de operação como companhia regular de aviação. A taxa de ocupação média dos vôos da companhia alcançou 80%, segundo a empresa.
Nessa primeira etapa, a BRA passou a operar como empresa regular 12 destinos.

Como fretadora, a companhia voava para 35 destinos. A migração dos destinos operados por fretamento para o sistema regular se dará em várias etapas. A próxima acontece no dia 2 de dezembro, quando BRA vai inaugurar a operação de vôos para Confins, Fortaleza, Teresina, São Luís e Belém. Folegatti disse que todos os 35 destinos passarão a ser operados pelo sistema regular até o final do ano.

Na área internacional, a BRA já conseguiu autorização para voar para Lisboa e Madri. Os novos destinos devem ser inaugurados até abril de 2006. A empresa continuará fazendo fretamentos para outros destinos internacionais, como Buenos Aires.

Ferreira afirmou que os novos aviões da BRA serão usados para a ampliação da freqüência da atual malha doméstica. "Queremos reforçar nossa malha. Alguns vôos passarão a ser diários e teremos mais freqüências em determinadas rotas."

Especial
  • Leia mais sobre a companhia aérea BRA
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página