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28/11/2005
-
16h04
da Folha Online
Após atribuir à política de juros altos a culpa por um processo de "desindustrialização prematura" da economia brasileira, o vice-presidente José Alencar criticou a taxa de câmbio, que estaria em um nível "burro" em sua opinião.
"Essas taxas de juros elevadas, despropositadas, têm contribuído para esse câmbio, que é um câmbio burro, que prejudica a economia brasileira, prejudica a capacidade competitiva da indústria nacional, porque ele está errado", disse Alencar, durante entrevista à imprensa concedida após sua participação em seminário sobre industrialização na capital paulista.
O vice-presidente abriu e encerrou o seminário com uma crítica ao nível dos juros básicos da economia, dos quais culpou pela desindustrialização -- a perda do setor industrial em participação da economia. Ele evitou, no entanto, apontar "culpados" pela manutenção da taxa de juros e disse que era um "amigo fraternal" do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, e que, na verdade, ele precisa ser "elementos para ser convencido" a mudar a política.
"Em julho de 2003, já era a hora da redução e desde então eu falo nas nossas reuniões. só que agora parece que nós fizemos um pacto com o diabo. Estamos presos a esse dilema, [que é] um falso dilema", afirmou, para acrescentar: "a verdade é que há muitos anos nós estamos sacrificando a economia do Brasil e nós temos que sair disso".
Questionado novamente sobre o papel de Palocci na preservação dessa política, afirmou: "todos os profissionais acertam e erram. O importante é poder, às vezes, examinar com humildade algo e mudar. É a nossa luta".
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o vice-presidente José Alencar
José Alencar critica patamar atual do câmbio
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Após atribuir à política de juros altos a culpa por um processo de "desindustrialização prematura" da economia brasileira, o vice-presidente José Alencar criticou a taxa de câmbio, que estaria em um nível "burro" em sua opinião.
"Essas taxas de juros elevadas, despropositadas, têm contribuído para esse câmbio, que é um câmbio burro, que prejudica a economia brasileira, prejudica a capacidade competitiva da indústria nacional, porque ele está errado", disse Alencar, durante entrevista à imprensa concedida após sua participação em seminário sobre industrialização na capital paulista.
O vice-presidente abriu e encerrou o seminário com uma crítica ao nível dos juros básicos da economia, dos quais culpou pela desindustrialização -- a perda do setor industrial em participação da economia. Ele evitou, no entanto, apontar "culpados" pela manutenção da taxa de juros e disse que era um "amigo fraternal" do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, e que, na verdade, ele precisa ser "elementos para ser convencido" a mudar a política.
"Em julho de 2003, já era a hora da redução e desde então eu falo nas nossas reuniões. só que agora parece que nós fizemos um pacto com o diabo. Estamos presos a esse dilema, [que é] um falso dilema", afirmou, para acrescentar: "a verdade é que há muitos anos nós estamos sacrificando a economia do Brasil e nós temos que sair disso".
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