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30/11/2005
-
12h22
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
As centrais sindicais responsabilizaram a política econômica do ministro Antonio Palocci (Fazenda) pela retração do PIB (Produto Interno Bruto) no terceiro trimestre do ano. Neste período, a economia brasileira registrou queda de 1,2% em relação ao segundo trimestre do ano, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
"O governo já vinha sendo alertado sobre essa queda. A política de juros altos e a desvalorização do dólar prejudicaram a economia", afirmou o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho.
Para o presidente da CUT, João Felício, a manutenção da meta do superávit primário em 4,25% do PIB também contribuiu para a desaceleração da economia. "Enquanto o Estado brasileiro continuar economizando para pagar juros da dívida, vai faltar dinheiro para fazer os investimentos necessários para o crescimento da economia."
Paulinho disse que está na hora do governo intervir na política econômica. "Essa política dá sinais de que é um desastre. Todos os países vão crescer quase dois dígitos em 2005 e o Brasil precisa se esforçar para ter um PIB positivo."
Felício afirmou que esse cenário negativo pode ser revertido com a redução dos juros, da meta de superávit primário e da elevação dos investimentos públicos. "É preciso criar condições para a economia brasileira crescer."
O comportamento da economia ficou bem abaixo das expectativas dos analistas ouvidos pela Folha Online, que previam cenários de uma leve alta de 0,1% até uma queda de 0,5%.
Em relação ao terceiro trimestre do ano passado, houve expansão de 1% no PIB (Produto Interno Bruto, soma dos bens e serviços produzidos no país). No acumulados dos nove primeiros meses de 2005, a alta é de 2,6%.
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Centrais sindicais responsabilizam juro e superávit por queda do PIB
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da Folha Online
As centrais sindicais responsabilizaram a política econômica do ministro Antonio Palocci (Fazenda) pela retração do PIB (Produto Interno Bruto) no terceiro trimestre do ano. Neste período, a economia brasileira registrou queda de 1,2% em relação ao segundo trimestre do ano, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
"O governo já vinha sendo alertado sobre essa queda. A política de juros altos e a desvalorização do dólar prejudicaram a economia", afirmou o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho.
Para o presidente da CUT, João Felício, a manutenção da meta do superávit primário em 4,25% do PIB também contribuiu para a desaceleração da economia. "Enquanto o Estado brasileiro continuar economizando para pagar juros da dívida, vai faltar dinheiro para fazer os investimentos necessários para o crescimento da economia."
Paulinho disse que está na hora do governo intervir na política econômica. "Essa política dá sinais de que é um desastre. Todos os países vão crescer quase dois dígitos em 2005 e o Brasil precisa se esforçar para ter um PIB positivo."
Felício afirmou que esse cenário negativo pode ser revertido com a redução dos juros, da meta de superávit primário e da elevação dos investimentos públicos. "É preciso criar condições para a economia brasileira crescer."
O comportamento da economia ficou bem abaixo das expectativas dos analistas ouvidos pela Folha Online, que previam cenários de uma leve alta de 0,1% até uma queda de 0,5%.
Em relação ao terceiro trimestre do ano passado, houve expansão de 1% no PIB (Produto Interno Bruto, soma dos bens e serviços produzidos no país). No acumulados dos nove primeiros meses de 2005, a alta é de 2,6%.
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