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08/12/2005 - 16h21

Wall Street cai com temor de declínio no setor imobiliário

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VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online

As Bolsas americanas operam em baixa nesta quinta-feira, perdendo fôlego depois da divulgação dos resultados da construtora de casas de alto padrão Toll Brothers, que informou sobre a perda de força do mercado imobiliário no próximo ano.

Às 16h17 (em Brasília), a Bolsa de Valores de Nova York operava com perdas tanto no índice Dow Jones 30 Industrials (0,28%, 10.780 pontos) como no S&P 500 (0,08%, 1.256 pontos). A Bolsa Nasdaq, onde são negociados os papéis das empresas de tecnologia nos EUA, estava em baixa de 0,23%, operando com 2.246 pontos.

A Toll Brothers anunciou um crescimento de 72% em seu lucro entre agosto e outubro, mas apontou para uma desaceleração em 2006 e disse que o mercado será incerto em 2007. Os sinais de fraqueza no mercado imobiliário podem sinalizar o estouro da bolha imobiliária nos EUA, o que acabaria por afetar toda a economia.

Os investidores buscam notícias positivas entre as previsões de resultados, concentrando-se sobre os das fabricantes de microchips Texas Instruments e Xilinx, que deram sinais de que o setor de tecnologia continua saudável. Os dados deixaram o mercado à espera da divulgação da revisão de resultados da Intel, que deve ser anunciada hoje, após o fim do pregão.

Sem grandes notícias para movimentar o mercado financeiro, os investidores vem mantendo os negócios ativos com base nos dados econômicos positivos da economia americana, divulgados nos últimos dias, como o crescimento de 4,3% do PIB (Produto Interno Bruto) no terceiro trimestre e a criação de 215 mil empregos no país em novembro.

Os dados positivos, no entanto, mantêm aceso o sinal amarelo devido ao temor de que, com a economia em expansão, o Federal Reserve (Fed, o BC americano) venha a aumentar juros para conter possíveis altas inflacionárias.

O petróleo volta a subir, devido ao temor de que o inverno venha a ser rigoroso e que a demanda por combustível para calefação pode exaurir as reservas do país. Mesmo com o aumento de estoques ocorrido na semana passada, segundo informou ontem o Departamento de Energia dos EUA, as refinarias do país, afetadas pelos furacões que atingiram o golfo do México neste ano, podem não ser capazes de abastecer o mercado.

Às 15h46 (em Brasília), o barril para entrega em janeiro estava cotado a US$ 59,80 em Nova York, alta de 1%.

Com agências internacionais

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