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09/12/2005
-
13h31
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
O Sindicato Nacional dos Aeronautas se prepara para questionar na Justiça a venda da VarigLog (cargas) e VEM (manutenção) para a Aero-LB --sociedade de propósito específico liderada pela estatal aérea portuguesa TAP. A venda foi aprovada na assembléia do dia 7 de novembro sem a concordância dos credores trabalhistas.
Na ocasião, os credores trabalhistas alegaram que precisavam de mais informações sobre a operação para aprovar ou vetar a venda. Eles queriam, por exemplo, analisar o contrato de venda fechado com a Aero-LB.
"Só agora tivemos acesso ao contrato e verificamos que foi vendido para a Aero-LB muito mais do que foi informado aos credores", disse o advogado do sindicato, Álvaro Quintão.
Entre as críticas do sindicato à operação está a concessão do direito de uso da marca "Varig" para o comprador da VarigLog. "Ninguém nunca falou em venda de marca. A marca Varig tem um preço e não estava incluído naquela operação", afirmou ele.
Além disso, o sindicato quer saber o motivo que levou a Varig a escolher a proposta da Aero-LB, que ofereceu US$ 62 milhões para ficar com a VarigLog e VEM. O fundo americano Matlin Patterson teria oferecido US$ 98 milhões só pela VarigLog.
Outra curiosidade é que a Varig pagou US$ 2,5 milhões ao fundo norte-americano para que a Matlin Patterson prorrogasse o acordo de intenção de compra da VarigLog, pois o negócio enfrentava resistência dos credores para ser aprovado.
"Se havia propostas melhores e a Varig pagou uma multa para manter a proposta do fundo americano, não faz sentido a venda ter sido feita para a TAP [por meio da Aero-LB]. Vamos questionar tudo isso", afirmou Quintão.
Além disso, a TAP não cumpriu parte do acordo que lhe deu prioridade na compra da VarigLog e VEM, que era a concessão de um empréstimo de US$ 40 milhões lastreado numa operação de recebíveis.
Especial
Leia mais sobre a recuperação judicial da Varig
Sindicato encontra falhas e questiona venda da VarigLog na Justiça
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da Folha Online
O Sindicato Nacional dos Aeronautas se prepara para questionar na Justiça a venda da VarigLog (cargas) e VEM (manutenção) para a Aero-LB --sociedade de propósito específico liderada pela estatal aérea portuguesa TAP. A venda foi aprovada na assembléia do dia 7 de novembro sem a concordância dos credores trabalhistas.
Na ocasião, os credores trabalhistas alegaram que precisavam de mais informações sobre a operação para aprovar ou vetar a venda. Eles queriam, por exemplo, analisar o contrato de venda fechado com a Aero-LB.
"Só agora tivemos acesso ao contrato e verificamos que foi vendido para a Aero-LB muito mais do que foi informado aos credores", disse o advogado do sindicato, Álvaro Quintão.
Entre as críticas do sindicato à operação está a concessão do direito de uso da marca "Varig" para o comprador da VarigLog. "Ninguém nunca falou em venda de marca. A marca Varig tem um preço e não estava incluído naquela operação", afirmou ele.
Além disso, o sindicato quer saber o motivo que levou a Varig a escolher a proposta da Aero-LB, que ofereceu US$ 62 milhões para ficar com a VarigLog e VEM. O fundo americano Matlin Patterson teria oferecido US$ 98 milhões só pela VarigLog.
Outra curiosidade é que a Varig pagou US$ 2,5 milhões ao fundo norte-americano para que a Matlin Patterson prorrogasse o acordo de intenção de compra da VarigLog, pois o negócio enfrentava resistência dos credores para ser aprovado.
"Se havia propostas melhores e a Varig pagou uma multa para manter a proposta do fundo americano, não faz sentido a venda ter sido feita para a TAP [por meio da Aero-LB]. Vamos questionar tudo isso", afirmou Quintão.
Além disso, a TAP não cumpriu parte do acordo que lhe deu prioridade na compra da VarigLog e VEM, que era a concessão de um empréstimo de US$ 40 milhões lastreado numa operação de recebíveis.
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