Publicidade
Publicidade
12/12/2005
-
19h18
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
A estatal aérea portuguesa TAP tem até o dia 19 para decidir se ficará ou não com a VarigLog (cargas) e VEM (manutenção). No entanto, analistas do setor não acreditam que a TAP manterá o interesse nas duas subsidiárias após o grupo Docas, do empresário Nelson Tanure, apresentar uma oferta de compra pelo controle da Varig, que está em recuperação judicial.
Segundo os analistas, o negócio só seria vantajoso para a TAP se ela participasse da segunda fase do processo de recuperação, ou seja, comprasse o controle da Varig --assim como propôs Tanure.
Além disso, a TAP enfrentará a ação judicial dos representantes dos trabalhadores, que vão contestar a venda para a Aero-LB --sociedade de propósito específico liderada pela portuguesa-- em novembro por US$ 62 milhões.
Procurada pela reportagem, a TAP informou que ainda não foi comunicada oficialmente pela Varig sobre a existência de outras propostas de compra para a VarigLog e VEM. Pelo acordo fechado com a TAP, as propostas poderiam ser apresentadas até sexta passada. Dois grupos manifestaram interesse: o fundo norte-americano Matlin Patterson e o grupo brasileiro Docas.
A proposta de Docas foi a escolhida, pois o grupo também se comprometia em comprar o controle da Varig. No entanto, a TAP, por meio da Aero-LB tem preferência para comprar a VarigLog e VEM.
Para manter a compra, a estatal tem de cobrir a oferta do grupo de Docas, que chega a US$ 130 milhões. Se não cobrir a proposta, a TAP receberá uma indenização de US$ 12,5 bilhões. Os executivos da Varig querem derrubar o pagamento dessa multa, já que a transação durou menos de um mês e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) financiou 2/3 da operação.
Especial
Leia mais sobre a recuperação judicial da Varig
Com entrada de Tanure, TAP deve desistir de VarigLog e VEM
Publicidade
da Folha Online
A estatal aérea portuguesa TAP tem até o dia 19 para decidir se ficará ou não com a VarigLog (cargas) e VEM (manutenção). No entanto, analistas do setor não acreditam que a TAP manterá o interesse nas duas subsidiárias após o grupo Docas, do empresário Nelson Tanure, apresentar uma oferta de compra pelo controle da Varig, que está em recuperação judicial.
Segundo os analistas, o negócio só seria vantajoso para a TAP se ela participasse da segunda fase do processo de recuperação, ou seja, comprasse o controle da Varig --assim como propôs Tanure.
Além disso, a TAP enfrentará a ação judicial dos representantes dos trabalhadores, que vão contestar a venda para a Aero-LB --sociedade de propósito específico liderada pela portuguesa-- em novembro por US$ 62 milhões.
Procurada pela reportagem, a TAP informou que ainda não foi comunicada oficialmente pela Varig sobre a existência de outras propostas de compra para a VarigLog e VEM. Pelo acordo fechado com a TAP, as propostas poderiam ser apresentadas até sexta passada. Dois grupos manifestaram interesse: o fundo norte-americano Matlin Patterson e o grupo brasileiro Docas.
A proposta de Docas foi a escolhida, pois o grupo também se comprometia em comprar o controle da Varig. No entanto, a TAP, por meio da Aero-LB tem preferência para comprar a VarigLog e VEM.
Para manter a compra, a estatal tem de cobrir a oferta do grupo de Docas, que chega a US$ 130 milhões. Se não cobrir a proposta, a TAP receberá uma indenização de US$ 12,5 bilhões. Os executivos da Varig querem derrubar o pagamento dessa multa, já que a transação durou menos de um mês e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) financiou 2/3 da operação.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice