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13/12/2005
-
16h39
da Folha Online
Desde o início deste ano ficou clara a intenção do governo federal de reduzir sua dependência de recursos do FMI (Fundo Monetário Internacional) para o pagamento da dívida externa.
No dia 28 de março, o Ministério da Fazenda anunciou que o Brasil não iria mais renovar o acordo com o FMI. Desde 1998, o país contava com o socorro do Fundo para enfrentar crises externas e de desconfiança dos credores.
Pelos acordos com o FMI, o Brasil se comprometia a fazer superávits primários, um dinheiro economizado para pagar os juros e, com isso, impedir o descontrole do gerenciamento da dívida pública.
Apesar de não renovar o acordo, o Brasil manteve a política de forte ajuste fiscal. Nos dez primeiros meses deste ano, o setor público economizou o equivalente a 5,97% do PIB (Produto Interno Bruto) para pagar juros e evitar o crescimento da dívida --bem acima da meta de 4,25% de 2005.
Quanto maior o aperto fiscal, entretanto, menores são os recursos disponíveis para investimentos em geral. A falta de recursos gerou divergências entre ministros. Dilma Rousseff (Casa Civil) pressionou Palocci a cumprir a meta, que reagiu. Por decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o superávit deve ficar em 4,7% neste ano.
Em março, Brasil decidiu não renovar acordo com FMI
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Desde o início deste ano ficou clara a intenção do governo federal de reduzir sua dependência de recursos do FMI (Fundo Monetário Internacional) para o pagamento da dívida externa.
No dia 28 de março, o Ministério da Fazenda anunciou que o Brasil não iria mais renovar o acordo com o FMI. Desde 1998, o país contava com o socorro do Fundo para enfrentar crises externas e de desconfiança dos credores.
Pelos acordos com o FMI, o Brasil se comprometia a fazer superávits primários, um dinheiro economizado para pagar os juros e, com isso, impedir o descontrole do gerenciamento da dívida pública.
Apesar de não renovar o acordo, o Brasil manteve a política de forte ajuste fiscal. Nos dez primeiros meses deste ano, o setor público economizou o equivalente a 5,97% do PIB (Produto Interno Bruto) para pagar juros e evitar o crescimento da dívida --bem acima da meta de 4,25% de 2005.
Quanto maior o aperto fiscal, entretanto, menores são os recursos disponíveis para investimentos em geral. A falta de recursos gerou divergências entre ministros. Dilma Rousseff (Casa Civil) pressionou Palocci a cumprir a meta, que reagiu. Por decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o superávit deve ficar em 4,7% neste ano.
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