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14/12/2005
-
17h16
CLARICE SPITZ
da Folha Online
A mudança do sistema de cobrança de telefonia fixa de pulsos para minutos deve trazer alterações de comportamento dos internautas brasileiros e favorecer principalmente a utilização da linha discada em horários de tarifa reduzida.
Pelas novas regras, que começam a valer entre março e julho, ligações que ultrapassem os três minutos passarão a custar mais caro para o consumidor e atingem em cheio os internautas.
Segundo a entidade de defesa do consumidor Pro Teste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor), uma ligação de dez minutos em horário comercial em São Paulo, por exemplo, ficará 117% mais cara com a nova forma de tarifação.
Pelos cálculo do Ibope/Ratings, os brasileiros que acessam a internet pela linha discada em suas residências correspondem a 38,4% dos cerca de 11,7 milhões internautas domiciliares.
Para o presidente da Abranet (Associação Brasileira de Provedores de Internet), Antonio Tavares, o novo modelo vai exigir uma adequação do usuário, mas não significa necessariamente a migração para a banda larga.
Tavares afirma que o custo da banda larga ainda é um empecilho para a grande parte dos usuários. Uma das alternativas que ele cogita é a mudança de horário de uso da internet.
Atualmente, o horário de pico para quem acessa a internet de casa ocorre às 21h, de acordo com o Ibope/NetRatings. Cerca de 71% dos usuários, tanto da banda larga quanto da linha discada, navegam nesse horário. Desse percentual, a maior parte, ou 36,2%, têm entre 18 e 34 anos.
Com a conversão do sistema de medição das chamadas de pulsos para minutos a partir de 2006, os consumidores continuarão a ter ligações mais baratas em horários em que a tarifa é reduzida.
De acordo com a Anatel, as ligações continuarão mais baratas entre 0h e 6h de segunda-feira a sexta-feira, entre 14h e 24h no sábado e durante todo o dia nos domingos e feriados. Em São Paulo, o consumidor passa a pagar R$ 0,19 para dois minutos de ligação, quando hoje ele gasta R$ 0,14, ou seja um aumento de 35%.
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Mudanças do telefone incentivam acesso à internet na madrugada
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A mudança do sistema de cobrança de telefonia fixa de pulsos para minutos deve trazer alterações de comportamento dos internautas brasileiros e favorecer principalmente a utilização da linha discada em horários de tarifa reduzida.
Pelas novas regras, que começam a valer entre março e julho, ligações que ultrapassem os três minutos passarão a custar mais caro para o consumidor e atingem em cheio os internautas.
Segundo a entidade de defesa do consumidor Pro Teste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor), uma ligação de dez minutos em horário comercial em São Paulo, por exemplo, ficará 117% mais cara com a nova forma de tarifação.
Pelos cálculo do Ibope/Ratings, os brasileiros que acessam a internet pela linha discada em suas residências correspondem a 38,4% dos cerca de 11,7 milhões internautas domiciliares.
Para o presidente da Abranet (Associação Brasileira de Provedores de Internet), Antonio Tavares, o novo modelo vai exigir uma adequação do usuário, mas não significa necessariamente a migração para a banda larga.
Tavares afirma que o custo da banda larga ainda é um empecilho para a grande parte dos usuários. Uma das alternativas que ele cogita é a mudança de horário de uso da internet.
Atualmente, o horário de pico para quem acessa a internet de casa ocorre às 21h, de acordo com o Ibope/NetRatings. Cerca de 71% dos usuários, tanto da banda larga quanto da linha discada, navegam nesse horário. Desse percentual, a maior parte, ou 36,2%, têm entre 18 e 34 anos.
Com a conversão do sistema de medição das chamadas de pulsos para minutos a partir de 2006, os consumidores continuarão a ter ligações mais baratas em horários em que a tarifa é reduzida.
De acordo com a Anatel, as ligações continuarão mais baratas entre 0h e 6h de segunda-feira a sexta-feira, entre 14h e 24h no sábado e durante todo o dia nos domingos e feriados. Em São Paulo, o consumidor passa a pagar R$ 0,19 para dois minutos de ligação, quando hoje ele gasta R$ 0,14, ou seja um aumento de 35%.
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