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16/12/2005
-
11h09
da Folha Online
O ministro Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento) afirmou hoje, em Hong Kong, que houve avanços para que seja firmado um acordo entre Brasil e China no setor têxtil. Segundo ele, os chineses aceitam restringir parte de suas exportações têxteis para o mercado brasileiro até 2008.
As limitações devem valer para tecidos sintéticos, fios de poliéster texturizados, tecidos de seda, veludos, suéteres e pulôveres, bordados e camisas de malha, cujas importações terão limites de crescimento.
Em outubro, o governo Luiz Inácio Lula da Silva decidiu regulamentar a possibilidade de adoção de salvaguardas (barreiras comerciais) para conter o forte crescimento das importações da China. A medida atendeu interesses de empresários brasileiros, principalmente de setores como o têxtil, calçadista, brinquedos e eletroeletrônico, entre outros.
O Brasil, entretanto, decidiu negociar com a China um acordo de autolimitação para as exportações do país asiático, o que evitaria a necessidade da imposição de salvaguardas. Mas os chineses mostravam resistência para aceitar essa proposta.
O acordo anunciado por Furlan foi costurado em conversas bilaterais realizadas durante a 6ª Reunião Ministerial da OMC (Organização Mundial do Comércio), que acontece em Hong Kong. Furlan tem aproveitado a presença de representantes de 149 países para realizar reuniões bilaterais.
No caso da limitação das exportações chinesas de têxteis para o Brasil, o ministro afirmou que só falta uma leitura jurídica do acordo por parte da China para sua oficialização.
Furlan afirmou que a China queria que o Brasil se comprometesse a não utilizar mecanismos de salvaguarda sobre todos os outros produtos chineses. A proposta foi recusada, mas o ministro garantiu que o Brasil fará todos os esforços possíveis, pela via bilateral, antes de aplicar medidas protecionistas em outros setores.
De acordo com Furlan, a oferta brasileira foi aceita como "princípio" para o acordo, mas o assunto ainda será tratado em uma reunião prevista para ocorrer em janeiro, em Pequim, capital da China.
Com Agência Brasil
China aceita restringir venda de têxteis ao Brasil, diz Furlan
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O ministro Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento) afirmou hoje, em Hong Kong, que houve avanços para que seja firmado um acordo entre Brasil e China no setor têxtil. Segundo ele, os chineses aceitam restringir parte de suas exportações têxteis para o mercado brasileiro até 2008.
As limitações devem valer para tecidos sintéticos, fios de poliéster texturizados, tecidos de seda, veludos, suéteres e pulôveres, bordados e camisas de malha, cujas importações terão limites de crescimento.
Em outubro, o governo Luiz Inácio Lula da Silva decidiu regulamentar a possibilidade de adoção de salvaguardas (barreiras comerciais) para conter o forte crescimento das importações da China. A medida atendeu interesses de empresários brasileiros, principalmente de setores como o têxtil, calçadista, brinquedos e eletroeletrônico, entre outros.
O Brasil, entretanto, decidiu negociar com a China um acordo de autolimitação para as exportações do país asiático, o que evitaria a necessidade da imposição de salvaguardas. Mas os chineses mostravam resistência para aceitar essa proposta.
O acordo anunciado por Furlan foi costurado em conversas bilaterais realizadas durante a 6ª Reunião Ministerial da OMC (Organização Mundial do Comércio), que acontece em Hong Kong. Furlan tem aproveitado a presença de representantes de 149 países para realizar reuniões bilaterais.
No caso da limitação das exportações chinesas de têxteis para o Brasil, o ministro afirmou que só falta uma leitura jurídica do acordo por parte da China para sua oficialização.
Furlan afirmou que a China queria que o Brasil se comprometesse a não utilizar mecanismos de salvaguarda sobre todos os outros produtos chineses. A proposta foi recusada, mas o ministro garantiu que o Brasil fará todos os esforços possíveis, pela via bilateral, antes de aplicar medidas protecionistas em outros setores.
De acordo com Furlan, a oferta brasileira foi aceita como "princípio" para o acordo, mas o assunto ainda será tratado em uma reunião prevista para ocorrer em janeiro, em Pequim, capital da China.
Com Agência Brasil
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