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16/12/2005
-
12h50
da Folha Online
O dólar opera em forte alta hoje na Argentina devido à decisão do presidente Néstor Kirchner de pagar antecipadamente todas as dívidas do país com o FMI (Fundo Monetário Internacional).
Em Buenos Aires, a moeda norte-americana, que ontem era comprada por 3,02 pesos, hoje sai por 3,08 pesos. Trata-se de uma alta de 2%.
A Argentina vai usar as reservas internacionais para pagar a dívida de US$ 9,8 bilhões com o FMI. Além da saída de divisas do país, o dólar também avança porque, no mercado, analistas acreditam que o governo Kirchner ficará agora mais à vontade para tomar medidas populistas e ampliar os gastos públicos sem que o Fundo possa pressioná-lo.
Para o governo argentino, entretanto, a decisão de Kirchner dará mais independência à Argentina. Segundo o ministro do Interior, Aníbal Fernández, o pagamento antecipado liberará a Argentina do "monitoramento permanente" e de "interferências que não podíamos evitar".
O FMI defendia, entre outras coisas, o aumento do superávit primário (dinheiro economizado para pagar juros da dívida), que em 2005 deve ser de 3,5%, e reajustes de tarifas públicas para empresas privatizadas.
Apesar dos ataques ao FMI, Kirchner afirmou ontem que o ambiente econômico é 'previsível' e que serão mantidos os níveis de superávit primário e a política cambial.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre dívidas da Argentina com FMI
Dólar sobe forte na Argentina com pagamento antecipado ao FMI
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O dólar opera em forte alta hoje na Argentina devido à decisão do presidente Néstor Kirchner de pagar antecipadamente todas as dívidas do país com o FMI (Fundo Monetário Internacional).
Em Buenos Aires, a moeda norte-americana, que ontem era comprada por 3,02 pesos, hoje sai por 3,08 pesos. Trata-se de uma alta de 2%.
A Argentina vai usar as reservas internacionais para pagar a dívida de US$ 9,8 bilhões com o FMI. Além da saída de divisas do país, o dólar também avança porque, no mercado, analistas acreditam que o governo Kirchner ficará agora mais à vontade para tomar medidas populistas e ampliar os gastos públicos sem que o Fundo possa pressioná-lo.
Para o governo argentino, entretanto, a decisão de Kirchner dará mais independência à Argentina. Segundo o ministro do Interior, Aníbal Fernández, o pagamento antecipado liberará a Argentina do "monitoramento permanente" e de "interferências que não podíamos evitar".
O FMI defendia, entre outras coisas, o aumento do superávit primário (dinheiro economizado para pagar juros da dívida), que em 2005 deve ser de 3,5%, e reajustes de tarifas públicas para empresas privatizadas.
Apesar dos ataques ao FMI, Kirchner afirmou ontem que o ambiente econômico é 'previsível' e que serão mantidos os níveis de superávit primário e a política cambial.
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