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19/12/2005
-
16h37
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio
Os credores da Varig, reunidos hoje em assembléia, não aprovaram a transferência do controle da holding FRB-Par (Fundação Ruben Berta Participações) para o grupo Docas, do empresário Nelson Tanure. Na segunda-feira passada, a holding anunciou a venda de 25% e o aluguel de 42% do controle para Docas por US$ 112 milhões.
No entanto, o Tribunal de Justiça do Rio suspendeu a transação até hoje, pois entendeu que a venda deveria ser avaliada pelos credores da Varig.
Segundo os resultados computados pela consultoria Deloitte, administradora judicial da companhia, houve abstenção de 42,9% dos credores da classe 1 (trabalhadores). Entre os votantes desta classe, 100% votaram contra a transferência do controle.
Na classe 2 (créditos com garantias), que tem como maior representante o fundo de pensão Aerus, houve abstenção de 6,1%. Entre os votantes 100% foram contrários à venda do controle para Tanure.
Na classe 3 (créditos sem garantia), que inclui empresas de leasing e fornecedoras de combustíveis como a Petrobras Distribuidora, houve abstenção de 32,4%. Entre os votantes, 100% foram contrários. Credores importantes da companhia se manifestaram contra a venda, como Boeing, Aerus, Infraero e ILFC.
No entanto, a assembléia pode ser interrompida a qualquer momento, pois o STJ (Superior Tribunal de Justiça) manteve a decisão de ontem, de suspender a assembléia de hoje.
O presidente da Varig, Marcelo Bottini, tentou derrubar a liminar hoje alegando que o advogado Sérgio Mazzillo não era representante da Varig. Mazzilo trabalha para Tanure. No entendimento do STJ, a decisão de ontem está mantida, mas futuros recursos da Varig deverão ser protocolados pelos advogados da aérea. Mazzillo, entretanto, teria uma procuração para representar a Varig.
A assembléia continua. O presidente da Varig, Marcelo Bottini, quer colocar em votação o plano de recuperação da companhia.
Especial
Leia mais sobre a recuperação judicial da Varig
Credores rejeitam venda do controle da Varig para Tanure
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da Folha Online, no Rio
Os credores da Varig, reunidos hoje em assembléia, não aprovaram a transferência do controle da holding FRB-Par (Fundação Ruben Berta Participações) para o grupo Docas, do empresário Nelson Tanure. Na segunda-feira passada, a holding anunciou a venda de 25% e o aluguel de 42% do controle para Docas por US$ 112 milhões.
No entanto, o Tribunal de Justiça do Rio suspendeu a transação até hoje, pois entendeu que a venda deveria ser avaliada pelos credores da Varig.
Segundo os resultados computados pela consultoria Deloitte, administradora judicial da companhia, houve abstenção de 42,9% dos credores da classe 1 (trabalhadores). Entre os votantes desta classe, 100% votaram contra a transferência do controle.
Na classe 2 (créditos com garantias), que tem como maior representante o fundo de pensão Aerus, houve abstenção de 6,1%. Entre os votantes 100% foram contrários à venda do controle para Tanure.
Na classe 3 (créditos sem garantia), que inclui empresas de leasing e fornecedoras de combustíveis como a Petrobras Distribuidora, houve abstenção de 32,4%. Entre os votantes, 100% foram contrários. Credores importantes da companhia se manifestaram contra a venda, como Boeing, Aerus, Infraero e ILFC.
No entanto, a assembléia pode ser interrompida a qualquer momento, pois o STJ (Superior Tribunal de Justiça) manteve a decisão de ontem, de suspender a assembléia de hoje.
O presidente da Varig, Marcelo Bottini, tentou derrubar a liminar hoje alegando que o advogado Sérgio Mazzillo não era representante da Varig. Mazzilo trabalha para Tanure. No entendimento do STJ, a decisão de ontem está mantida, mas futuros recursos da Varig deverão ser protocolados pelos advogados da aérea. Mazzillo, entretanto, teria uma procuração para representar a Varig.
A assembléia continua. O presidente da Varig, Marcelo Bottini, quer colocar em votação o plano de recuperação da companhia.
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