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20/12/2005 - 16h46

Discussão sobre assembléia da Varig será adiada até reunião com Nova York

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FABIANA FUTEMA
da Folha Online

Os credores da Varig que se abstiveram ontem de votar o plano de recuperação da companhia devem adiar o questionamento sobre o assunto até a reunião de amanhã com o juiz da Corte de Nova York, Robert Drain. O juiz deve analisar a evolução do plano de recuperação da companhia para decidir se mantém a liminar que impede o arresto de 40 aviões.

Ontem, o presidente da Varig, Marcelo Bottini, disse que a companhia pagaria US$ 20 milhões para as empresas de leasing. A dívida, entretanto, que tem de ser paga até amanhã, é de US$ 44 milhões.

Entre os credores que não votaram o plano está o Sindicato Nacional dos Aeronautas. O plano de recuperação foi aprovado com o apoio da associação TGV (Trabalhadores do Grupo Varig). No entanto, o sindicato conseguiu uma liminar destituindo a TGV da comissão de credores trabalhistas. "O voto da TGV, dentro da comissão de credores, será anulado", disse o advogado dos sindicatos, Álvaro Quintão.

Além do voto da TGV, a realização da própria assembléia de ontem pode ser questionada na Justiça. É que o presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), o ministro Edson Vidigal, manteve a liminar concedida anteontem que suspendia a assembléia de ontem. Mesmo assim, a Deloitte --administradora judicial da Varig-- abriu a assembléia, que resultou na aprovação do plano de recuperação e na rejeição da proposta de venda do controle da holding FRB-Participações para o Grupo Docas, do empresário Nelson Tanure.

O STJ informou que só pode anular os efeitos da assembléia de ontem se alguma das partes interessadas questionar sua realização. Esse questionamento pode ser feito em outra instância jurídica. Por outro lado, nada impede que num eventual questionamento o STJ reformule a liminar de ontem e mantenha a assembléia.

Integrantes do conselho curador da Fundação Ruben Berta --que detém 87% do capital votante da Varig-- disseram que não farão nada até a reunião com o juiz de Nova York. Segundo eles, a Fundação não quer que a disputa judicial travada no Brasil prejudique o entendimento da Varig com a Corte de Nova York.

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