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20/12/2005
-
18h48
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
A CUT vai pedir amanhã ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao ministro Antonio Palocci (Fazenda) a adoção de medidas para barrar as demissões no setor calçadista. Pelos cálculos da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Vestuário, com base em dados do Dieese, 45 mil postos de trabalho no setor calçadista foram fechados desde outubro de 2004.
O setor de couro e calçados foi prejudicado neste ano pela depreciação do dólar, que reduziu a lucratividade das exportações. Além disso, o setor sofre com a concorrência dos produtos importados da China.
Além disso, segundo a central sindical, o setor vem passando por profundas modificações, como o deslocamento dos pólos de produção para outros Estados --caso da migração de fábricas do Sul para o Nordeste.
Para barrar o fechamento de fábricas e o deslocamento para Estados com custo menor de mão-de-obra, a CUT reivindica que as empresas sejam obrigadas a comunicar qualquer decisão nesse sentido com 12 meses de antecedência.
A central também quer que seja oferecida aos trabalhadores das empresas em mudança de Estado a opção de realocação em outro pólo de produção.
Entre as reivindicações está a utilização pelo Brasil dos instrumentos de salvaguarda permitidos pela OMC (Organização Mundial do Comércio) contra as importações provenientes dos países do sudeste asiático.
A CUT vai reiterar seu posicionamento contrário à proposta de redução das tarifas de importação de produtos manufaturados nos próximos dez anos. A central também pede que o setor calçadista seja incluído no grupo considerado prioritário dada a importância das exportações para a economia do país.
Especial
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CUT pedirá a Lula política para barrar demissões no setor calçadista
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da Folha Online
A CUT vai pedir amanhã ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao ministro Antonio Palocci (Fazenda) a adoção de medidas para barrar as demissões no setor calçadista. Pelos cálculos da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Vestuário, com base em dados do Dieese, 45 mil postos de trabalho no setor calçadista foram fechados desde outubro de 2004.
O setor de couro e calçados foi prejudicado neste ano pela depreciação do dólar, que reduziu a lucratividade das exportações. Além disso, o setor sofre com a concorrência dos produtos importados da China.
Além disso, segundo a central sindical, o setor vem passando por profundas modificações, como o deslocamento dos pólos de produção para outros Estados --caso da migração de fábricas do Sul para o Nordeste.
Para barrar o fechamento de fábricas e o deslocamento para Estados com custo menor de mão-de-obra, a CUT reivindica que as empresas sejam obrigadas a comunicar qualquer decisão nesse sentido com 12 meses de antecedência.
A central também quer que seja oferecida aos trabalhadores das empresas em mudança de Estado a opção de realocação em outro pólo de produção.
Entre as reivindicações está a utilização pelo Brasil dos instrumentos de salvaguarda permitidos pela OMC (Organização Mundial do Comércio) contra as importações provenientes dos países do sudeste asiático.
A CUT vai reiterar seu posicionamento contrário à proposta de redução das tarifas de importação de produtos manufaturados nos próximos dez anos. A central também pede que o setor calçadista seja incluído no grupo considerado prioritário dada a importância das exportações para a economia do país.
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