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21/12/2005
-
19h10
da Folha Online
O juiz Fausto Martin de Sanctis, da 6ª Vara Federal de São Paulo, convocou o ex-presidente da Parmalat no Brasil Gianni Grisendi, para prestar interrogatório na Justiça no dia 25 de julho de 2006.
Grisendi foi indiciado pela Polícia Federal por evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
Além dele, foram convocados Carlos de Souza Monteiro, Atílio Ortolani, Derli Forti, Roberto Gentil Bianchini e Marilza Natsuco Iamanichi.
Nos mais de 400 volumes enviados pelo delegado da PF Paulo Tarso de Oliveira Gomes ao juiz, a PF enumera indícios de que Grisendi teria cometido crimes de lavagem de dinheiro (crime que prevê pena de prisão de três a dez anos e multa) e evasão de divisas (dois a seis anos).
Segundo a PF, as principais fraudes detectadas ocorreram entre os anos de 1998 e 1999. A Parmalat brasileira precisava captar recursos no exterior e usava as chamadas operações de "blue chips swap", que consistiam na emissão de notas promissórias no exterior cujo valor captado era utilizado na compra de títulos do Tesouro norte-americano, conhecidos como "T-bills".
Esses papéis eram adquiridos por uma empresa estabelecida no Brasil, a Construtora Crescente, que recebia os "T-bills" no exterior e fazia o pagamento em reais no Brasil à Parmalat. Os títulos eram então enviados para o Uruguai.
Com essa operação, a Parmalat captava recursos externos sem a necessidade de pagamento de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e sem conhecimento do Banco Central, e a Crescente Construtora mandava dinheiro para fora através de operação de câmbio não autorizada em lei, de acordo com a polícia.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Gianni Grisendi
Justiça marca depoimento de ex-presidente da Parmalat Brasil
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O juiz Fausto Martin de Sanctis, da 6ª Vara Federal de São Paulo, convocou o ex-presidente da Parmalat no Brasil Gianni Grisendi, para prestar interrogatório na Justiça no dia 25 de julho de 2006.
Grisendi foi indiciado pela Polícia Federal por evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
Além dele, foram convocados Carlos de Souza Monteiro, Atílio Ortolani, Derli Forti, Roberto Gentil Bianchini e Marilza Natsuco Iamanichi.
Nos mais de 400 volumes enviados pelo delegado da PF Paulo Tarso de Oliveira Gomes ao juiz, a PF enumera indícios de que Grisendi teria cometido crimes de lavagem de dinheiro (crime que prevê pena de prisão de três a dez anos e multa) e evasão de divisas (dois a seis anos).
Segundo a PF, as principais fraudes detectadas ocorreram entre os anos de 1998 e 1999. A Parmalat brasileira precisava captar recursos no exterior e usava as chamadas operações de "blue chips swap", que consistiam na emissão de notas promissórias no exterior cujo valor captado era utilizado na compra de títulos do Tesouro norte-americano, conhecidos como "T-bills".
Esses papéis eram adquiridos por uma empresa estabelecida no Brasil, a Construtora Crescente, que recebia os "T-bills" no exterior e fazia o pagamento em reais no Brasil à Parmalat. Os títulos eram então enviados para o Uruguai.
Com essa operação, a Parmalat captava recursos externos sem a necessidade de pagamento de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e sem conhecimento do Banco Central, e a Crescente Construtora mandava dinheiro para fora através de operação de câmbio não autorizada em lei, de acordo com a polícia.
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