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04/01/2006
-
11h13
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), ligada ao Ministério da Agricultura, divulgou hoje a previsão de uma safra recorde de cana-de-açúcar em 2005/06, com um crescimento de 5,1% em relação à produção da última safra, que foi de 415,5 milhões de toneladas.
Entretanto, a produção de 436,8 milhões de toneladas de cana-de-açúcar ficou abaixo do total estimado pela Conab em maio de 2005, de 450,2 milhões de toneladas. Em agosto, a Conab já havia reduzido essa estimativa para 440 milhões de toneladas.
O levantamento realizado em dezembro pelo órgão já considera o resultado fechado da safra da região Centro-Sul (principalmente São Paulo), que responde por 85,7% da produção brasileira. No nordeste, responsável por 14,3% da produção, a safra está sendo concluída neste mês de janeiro.
De acordo com levantamento divulgado hoje, das 394 milhões de toneladas destinadas à indústria sucroalcooleira, 216 milhões de toneladas de cana foram usadas na fabricação de açúcar, gerando uma produção de 26,7 milhões de toneladas do produto e um crescimento de 0,3% em relação à safra anterior. Já a produção de 17 bilhões de litros de álcool (11,8% maior que a anterior) consumiu 178,4 milhões de toneladas de cana.
A produção de álcool também foi recorde na comparação com os últimos dez anos, de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), já que este foi o primeiro ano em que a Conab realizou levantamento sobre cana.
A maior produção da última década havia sido registrada em 1997/98 (15,4 bilhões de litros). Na safra passada, a produção alcançou 15,2 bilhões.
Cerca de 42,4 milhões de toneladas da safra total de cana foram destinadas a produtos como cachaça, rapadura, ração animal e sementes para plantio.
Na última década, a produção brasileira de açúcar cresceu 101,8%, e a produção de álcool 34,1%. No caso do álcool, depois de uma queda na produção entre 1998 e 2000, a retomada do crescimento pode ser observada a partir da safra 2001/2002.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a safra de cana-de-açúcar
Governo prevê recordes para safra de cana e produção de álcool
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da Folha Online, em Brasília
A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), ligada ao Ministério da Agricultura, divulgou hoje a previsão de uma safra recorde de cana-de-açúcar em 2005/06, com um crescimento de 5,1% em relação à produção da última safra, que foi de 415,5 milhões de toneladas.
Entretanto, a produção de 436,8 milhões de toneladas de cana-de-açúcar ficou abaixo do total estimado pela Conab em maio de 2005, de 450,2 milhões de toneladas. Em agosto, a Conab já havia reduzido essa estimativa para 440 milhões de toneladas.
O levantamento realizado em dezembro pelo órgão já considera o resultado fechado da safra da região Centro-Sul (principalmente São Paulo), que responde por 85,7% da produção brasileira. No nordeste, responsável por 14,3% da produção, a safra está sendo concluída neste mês de janeiro.
De acordo com levantamento divulgado hoje, das 394 milhões de toneladas destinadas à indústria sucroalcooleira, 216 milhões de toneladas de cana foram usadas na fabricação de açúcar, gerando uma produção de 26,7 milhões de toneladas do produto e um crescimento de 0,3% em relação à safra anterior. Já a produção de 17 bilhões de litros de álcool (11,8% maior que a anterior) consumiu 178,4 milhões de toneladas de cana.
A produção de álcool também foi recorde na comparação com os últimos dez anos, de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), já que este foi o primeiro ano em que a Conab realizou levantamento sobre cana.
A maior produção da última década havia sido registrada em 1997/98 (15,4 bilhões de litros). Na safra passada, a produção alcançou 15,2 bilhões.
Cerca de 42,4 milhões de toneladas da safra total de cana foram destinadas a produtos como cachaça, rapadura, ração animal e sementes para plantio.
Na última década, a produção brasileira de açúcar cresceu 101,8%, e a produção de álcool 34,1%. No caso do álcool, depois de uma queda na produção entre 1998 e 2000, a retomada do crescimento pode ser observada a partir da safra 2001/2002.
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