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04/01/2006
-
13h43
IVONE PORTES
da Folha Online
Os preços administrados, embora tenham subido no ano passado, deixaram de ser os principais vilões da inflação. Da taxa de 4,53% registrada pelo IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da USP) em 2005, 44,68% veio da alta apurada no grupo Transportes, por conta principalmente dos aumentos nas tarifas de ônibus municipais.
"O ano de 2005, em termos relativos, foi muito mais de inflação de serviços do que de preços livres e administrados", afirmou Paulo Picchetti, coordenador da pesquisa de preços da Fipe.
Somente os transportes coletivos, considerados serviços pela Fipe, responderam por 19,45% da inflação do ano passado. A tarifa de ônibus municipal, que mais causou impacto em transporte públicos, subiu 17,61% no último ano --passou de R$ 1,7 para R$ 2. Com isso, o grupo Transportes atingiu alta de 13,1% no período.
Também contribuíram com a alta em Transportes os reajustes dos combustíveis, mas em menor escala. A Fipe captou no ano passado aumento de 7,41% na gasolina e de 7,52% no álcool combustível.
O grupo Saúde, que subiu 9,26%, foi responsável por 14,11% do índice geral de preços. Neste caso, a pressão veio basicamente do reajuste nos contratos de assistência médica, com alta média de 13,23%.
Por outro lado, itens como energia elétrica, água/esgoto e gás pressionaram bem menos a inflação. A conta de luz do paulistano, na média, ficou 2,29% mais barata, contra alta de 12,92% em 2004, influenciada pelo fim dos "subsídios cruzados", que faziam com que o consumidor residencial pagasse tarifa de energia elétrica maior para que a indústria pudesse ter tarifa menor.
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da Folha Online
Os preços administrados, embora tenham subido no ano passado, deixaram de ser os principais vilões da inflação. Da taxa de 4,53% registrada pelo IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da USP) em 2005, 44,68% veio da alta apurada no grupo Transportes, por conta principalmente dos aumentos nas tarifas de ônibus municipais.
"O ano de 2005, em termos relativos, foi muito mais de inflação de serviços do que de preços livres e administrados", afirmou Paulo Picchetti, coordenador da pesquisa de preços da Fipe.
Somente os transportes coletivos, considerados serviços pela Fipe, responderam por 19,45% da inflação do ano passado. A tarifa de ônibus municipal, que mais causou impacto em transporte públicos, subiu 17,61% no último ano --passou de R$ 1,7 para R$ 2. Com isso, o grupo Transportes atingiu alta de 13,1% no período.
Também contribuíram com a alta em Transportes os reajustes dos combustíveis, mas em menor escala. A Fipe captou no ano passado aumento de 7,41% na gasolina e de 7,52% no álcool combustível.
O grupo Saúde, que subiu 9,26%, foi responsável por 14,11% do índice geral de preços. Neste caso, a pressão veio basicamente do reajuste nos contratos de assistência médica, com alta média de 13,23%.
Por outro lado, itens como energia elétrica, água/esgoto e gás pressionaram bem menos a inflação. A conta de luz do paulistano, na média, ficou 2,29% mais barata, contra alta de 12,92% em 2004, influenciada pelo fim dos "subsídios cruzados", que faziam com que o consumidor residencial pagasse tarifa de energia elétrica maior para que a indústria pudesse ter tarifa menor.
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