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05/01/2006
-
18h14
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
A Gol conseguiu tirar da Varig a vice-liderança do mercado aéreo doméstico em 2005. Foi a primeira vez, desde 2001, quando entrou em operação, que a Gol alcançou essa posição, com 27,29% de todo o volume de passageiros transportados de janeiro a dezembro do ano passado. A Varig ficou com 26,71% desse mercado.
A empresa comandada por Constantino de Oliveira Júnior conseguiu se manter à frente da Varig por vários meses ao longo de 2005. Mas foi só em dezembro que conseguiu consolidar sua vantagem sobre a Varig. Até novembro, no acumulado do ano, a vice-liderança era da Varig, com 27,23% do mercado, contra 27,02% da Gol.
O quadro se inverteu em dezembro, quando a Gol abriu uma distância de 8,06 pontos percentuais sobre a Varig no mercado doméstico, com 29,79% de participação. A diferença entre as duas companhias --que era de 3,6 pontos em outubro-- havia saltado para 4,31 pontos em novembro.
Essa inversão coincide com o agravamento da crise financeira da Varig, que pediu para entrar em recuperação judicial --mecanismo previsto na nova Lei de Falências-- em junho de 2005.
Em dezembro, às vésperas da assembléia de credores que aprovou o plano de recuperação, a Varig passou por uma série de reviravoltas, como a venda e posterior cancelamento de seu controle para o Grupo Docas, do empresário Nelson Tanure, além do afastamento da Fundação Ruben Berta --que detém 87% do capital votante da Varig-- da sua gestão.
A TAM, por sua vez, reforçou sua liderança no mercado doméstico, com 43,52% do volume de passageiros transportados em 2005 --em 2004 a companhia possuía 35,76% do mercado. Em dezembro, a participação da TAM saltou para 46,14%.
Enquanto TAM e Gol anunciam planos de expansão da frota de aeronaves e ampliação da malha aérea, a Varig luta para não perder cerca de 40 aviões para as empresas de leasing por atraso no pagamento. Para evitar o arresto das aeronaves, a Varig terá de fazer um depósito de US$ 56 milhões no dia 12 em Nova York.
A Varig ainda foi líder do mercado aéreo internacional de 2005, com 78,88% de participação. Em 2004, a empresa detinha 85,36% desse mercado.
Os 6,48 pontos percentuais de participação perdidos pela Varig no mercado internacional foram ocupados pela Gol e TAM. A participação da TAM neste segmento subiu de 14,46% em 2004 para 18,91% em 2005 --4,45 pontos a mais. A Gol, por sua vez, ganhou 2,06 pontos percentuais de 2004 para 2005, elevando sua participação de 0,12% para 2,18% neste período.
Mercado
O transporte aéreo de passageiros nos vôos domésticos cresceu 19,14% em 2005 em relação a 2004. Em dezembro, a expansão foi de 25,3%. A taxa média de ocupação dos vôos domésticos no ano de 2005 foi de 70% --superior aos 66% de 2004. Em dezembro, o aproveitamento foi de 73%.
No mercado internacional, o transporte de passageiros avançou 6,8% no ano passado. Em dezembro, o aumento foi de apenas 0,1% frente a igual mês de 2004.
Os vôos internacionais tiveram uma ocupação média de 74% em dezembro, pouco superior aos 73% de igual mês de 2004. No acumulado do ano, a taxa de ocupação se manteve estável em 76% em 2005.
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A Gol conseguiu tirar da Varig a vice-liderança do mercado aéreo doméstico em 2005. Foi a primeira vez, desde 2001, quando entrou em operação, que a Gol alcançou essa posição, com 27,29% de todo o volume de passageiros transportados de janeiro a dezembro do ano passado. A Varig ficou com 26,71% desse mercado.
A empresa comandada por Constantino de Oliveira Júnior conseguiu se manter à frente da Varig por vários meses ao longo de 2005. Mas foi só em dezembro que conseguiu consolidar sua vantagem sobre a Varig. Até novembro, no acumulado do ano, a vice-liderança era da Varig, com 27,23% do mercado, contra 27,02% da Gol.
O quadro se inverteu em dezembro, quando a Gol abriu uma distância de 8,06 pontos percentuais sobre a Varig no mercado doméstico, com 29,79% de participação. A diferença entre as duas companhias --que era de 3,6 pontos em outubro-- havia saltado para 4,31 pontos em novembro.
Essa inversão coincide com o agravamento da crise financeira da Varig, que pediu para entrar em recuperação judicial --mecanismo previsto na nova Lei de Falências-- em junho de 2005.
Em dezembro, às vésperas da assembléia de credores que aprovou o plano de recuperação, a Varig passou por uma série de reviravoltas, como a venda e posterior cancelamento de seu controle para o Grupo Docas, do empresário Nelson Tanure, além do afastamento da Fundação Ruben Berta --que detém 87% do capital votante da Varig-- da sua gestão.
A TAM, por sua vez, reforçou sua liderança no mercado doméstico, com 43,52% do volume de passageiros transportados em 2005 --em 2004 a companhia possuía 35,76% do mercado. Em dezembro, a participação da TAM saltou para 46,14%.
Enquanto TAM e Gol anunciam planos de expansão da frota de aeronaves e ampliação da malha aérea, a Varig luta para não perder cerca de 40 aviões para as empresas de leasing por atraso no pagamento. Para evitar o arresto das aeronaves, a Varig terá de fazer um depósito de US$ 56 milhões no dia 12 em Nova York.
A Varig ainda foi líder do mercado aéreo internacional de 2005, com 78,88% de participação. Em 2004, a empresa detinha 85,36% desse mercado.
Os 6,48 pontos percentuais de participação perdidos pela Varig no mercado internacional foram ocupados pela Gol e TAM. A participação da TAM neste segmento subiu de 14,46% em 2004 para 18,91% em 2005 --4,45 pontos a mais. A Gol, por sua vez, ganhou 2,06 pontos percentuais de 2004 para 2005, elevando sua participação de 0,12% para 2,18% neste período.
Mercado
O transporte aéreo de passageiros nos vôos domésticos cresceu 19,14% em 2005 em relação a 2004. Em dezembro, a expansão foi de 25,3%. A taxa média de ocupação dos vôos domésticos no ano de 2005 foi de 70% --superior aos 66% de 2004. Em dezembro, o aproveitamento foi de 73%.
No mercado internacional, o transporte de passageiros avançou 6,8% no ano passado. Em dezembro, o aumento foi de apenas 0,1% frente a igual mês de 2004.
Os vôos internacionais tiveram uma ocupação média de 74% em dezembro, pouco superior aos 73% de igual mês de 2004. No acumulado do ano, a taxa de ocupação se manteve estável em 76% em 2005.
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