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13/01/2006
-
13h15
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
A Gol Linhas Aéreas comemora seu aniversário de 5 anos no domingo com planos de ampliar suas operações no mercado internacional. Quando entrou em operação, em 15 de janeiro de 2001, a Gol tinha como estratégia voar apenas para destinos nacionais.
A mudança de planos coincide com o posicionamento da empresa, que encerrou 2005 na vice-liderança do mercado doméstico, com 27,29% de participação. Em janeiro de 2001, a empresa detinha apenas 1,13% deste mercado, atrás da Transbrasil (12,77%), Vasp (14,83%), TAM (29,50%) e Varig (40,28%). Muita coisa mudou desde então: a Transbrasil e a Vasp pararam de voar, a TAM alcançou a liderança do mercado doméstico e a Varig entrou em recuperação judicial.
Os primeiros passos da Gol no mercado internacional foram dados em dezembro de 2004, quando a empresa passou a voar para Buenos Aires (Argentina). Em novembro de 2005, a companhia inaugurou o vôo para Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. A investida no mercado internacional se acelerou em janeiro deste ano, quando a empresa passou a voar para Montevidéu (Uruguai), Assunção (Paraguai), Córdoba e Rosário --esses dois últimos destinos estão na Argentina.
Ao imaginar como estará a situação da Gol nos próximos 5 anos, o vice-presidente de marketing e serviços, Tarcísio Gargioni, diz que a empresa pretende "popularizar o transporte aéreo na América do Sul". "Queremos transferir o conceito de sucesso que trouxemos para o Brasil para toda a América do Sul."
Gargioni não detalhou os planos de expansão da Gol para a região. "Somos candidatos a voar para todos os destinos sul-americanos." Mas ele sinalizou a importância da América do Sul para o mercado de aviação. "A América do Sul representa 3,5% do mercado mundial. Dessa fatia, 50% pertence ao Brasil e os 50% restantes correspondem aos demais países da América do Sul."
Para abocanhar o mercado sul-americano, que já é explorado pela Varig e TAM, Gargioni diz que a Gol vai adotar uma política agressiva de preços. "O nosso diferencial continuará sendo a oferta de preços baixos, serviço simplificado, facilidade de compra, padronização de aeronaves e serviço de bordo com comida fria."
Para suportar a expansão da empresa, a Gol mantém o projeto de ampliação da frota, composta hoje por 42 aviões. Neste ano de 2006 a empresa receberá mais 12 aviões, elevando sua frota para 54 aeronaves. Até 2010, a companhia pretende contar com uma frota operacional de 86 aviões. Em 2001 eram só seis aeronaves.
Um indicador do crescimento da Gol nesses últimos cinco anos é sua malha aérea. Em 2001, a empresa voava apenas para sete destinos com 51 decolagens diárias. Hoje são 430 vôos diários para 49 destinos.
Preços
Sobre as acusações de que a companhia teria elevado seu patamar de preço em relação às práticas adotadas em 2001, Gargioni diz que a Gol continua oferecendo os "menores preços médios". "Seremos sempre os mais baratos, pois temos custos fixos menores que das outras empresas. Os preços são dinâmicos. Quem quiser pagar pouco tem que comprar com antecedência e pela internet."
Além disso, segundo ele, a entrada da Gol provocou uma reação de preço na concorrência. "A diferença de preço pode não ser tão grande em alguns destinos hoje porque as outras empresas reduziram seus preços depois da estréia da Gol."
Gargioni também não quis comentar as acusações da WebJet, que suspendeu suas operações em dezembro pouco depois de estrear em julho. A WebJet acusou a Gol e a TAM de reduzir os preços nas praças operadas pela companhia com o objetivo de prejudicá-la. "Isso não tem muita fundamentação", disse ele.
Festa
Para comemorar os cinco anos de aniversário, a Gol enfeitará suas bases de trabalho com balões e haverá bolo com direito à velinha para os funcionários. Na segunda-feira, a empresa faz uma festa à noite em São Paulo para comemorar o aniversário com os agentes de viagem.
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Gol faz aniversário de 5 anos e planeja ampliar operação internacional
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da Folha Online
A Gol Linhas Aéreas comemora seu aniversário de 5 anos no domingo com planos de ampliar suas operações no mercado internacional. Quando entrou em operação, em 15 de janeiro de 2001, a Gol tinha como estratégia voar apenas para destinos nacionais.
A mudança de planos coincide com o posicionamento da empresa, que encerrou 2005 na vice-liderança do mercado doméstico, com 27,29% de participação. Em janeiro de 2001, a empresa detinha apenas 1,13% deste mercado, atrás da Transbrasil (12,77%), Vasp (14,83%), TAM (29,50%) e Varig (40,28%). Muita coisa mudou desde então: a Transbrasil e a Vasp pararam de voar, a TAM alcançou a liderança do mercado doméstico e a Varig entrou em recuperação judicial.
Os primeiros passos da Gol no mercado internacional foram dados em dezembro de 2004, quando a empresa passou a voar para Buenos Aires (Argentina). Em novembro de 2005, a companhia inaugurou o vôo para Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. A investida no mercado internacional se acelerou em janeiro deste ano, quando a empresa passou a voar para Montevidéu (Uruguai), Assunção (Paraguai), Córdoba e Rosário --esses dois últimos destinos estão na Argentina.
Ao imaginar como estará a situação da Gol nos próximos 5 anos, o vice-presidente de marketing e serviços, Tarcísio Gargioni, diz que a empresa pretende "popularizar o transporte aéreo na América do Sul". "Queremos transferir o conceito de sucesso que trouxemos para o Brasil para toda a América do Sul."
Gargioni não detalhou os planos de expansão da Gol para a região. "Somos candidatos a voar para todos os destinos sul-americanos." Mas ele sinalizou a importância da América do Sul para o mercado de aviação. "A América do Sul representa 3,5% do mercado mundial. Dessa fatia, 50% pertence ao Brasil e os 50% restantes correspondem aos demais países da América do Sul."
Para abocanhar o mercado sul-americano, que já é explorado pela Varig e TAM, Gargioni diz que a Gol vai adotar uma política agressiva de preços. "O nosso diferencial continuará sendo a oferta de preços baixos, serviço simplificado, facilidade de compra, padronização de aeronaves e serviço de bordo com comida fria."
Para suportar a expansão da empresa, a Gol mantém o projeto de ampliação da frota, composta hoje por 42 aviões. Neste ano de 2006 a empresa receberá mais 12 aviões, elevando sua frota para 54 aeronaves. Até 2010, a companhia pretende contar com uma frota operacional de 86 aviões. Em 2001 eram só seis aeronaves.
Um indicador do crescimento da Gol nesses últimos cinco anos é sua malha aérea. Em 2001, a empresa voava apenas para sete destinos com 51 decolagens diárias. Hoje são 430 vôos diários para 49 destinos.
Preços
Sobre as acusações de que a companhia teria elevado seu patamar de preço em relação às práticas adotadas em 2001, Gargioni diz que a Gol continua oferecendo os "menores preços médios". "Seremos sempre os mais baratos, pois temos custos fixos menores que das outras empresas. Os preços são dinâmicos. Quem quiser pagar pouco tem que comprar com antecedência e pela internet."
Além disso, segundo ele, a entrada da Gol provocou uma reação de preço na concorrência. "A diferença de preço pode não ser tão grande em alguns destinos hoje porque as outras empresas reduziram seus preços depois da estréia da Gol."
Gargioni também não quis comentar as acusações da WebJet, que suspendeu suas operações em dezembro pouco depois de estrear em julho. A WebJet acusou a Gol e a TAM de reduzir os preços nas praças operadas pela companhia com o objetivo de prejudicá-la. "Isso não tem muita fundamentação", disse ele.
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