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19/01/2006
-
14h07
VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online
A construção de casas nos EUA em dezembro registrou queda de 8,9%, maior queda em nove meses, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pelo Departamento do Comércio dos EUA.
Apesar da queda, foram iniciadas as construções de 2,064 milhões de residências para uma única família e de apartamentos, segundo maior resultado já registrado no país --ficando atrás apenas do resultado de 1972, quando foram iniciadas as construções de 2,365 milhões de unidades. A construção de casas para uma única família atingiram o recorde de 1,714 milhões de unidades no ano passado, 6,4% na comparação com resultado de 2004.
Analistas dizem que a queda no nível de atividade da construção civil no país no mês passado é mais um sinal de que o mercado imobiliário deverá perder força neste ano. "Esperávamos uma queda e o dado de hoje confirma [as expectativas]", disse o economista da Associação Nacional de Construtores dos EUA, Michael Carliner.
Segundo Carliner, a previsão para este ano é de uma queda menor, de 6,5%, com uma queda semelhante nas vendas de imóveis. Os preços dos imóveis também deve começar a recuar neste ano, disse o economista.
A demanda por imóveis novos, impulsionada pelas baixas taxas hipotecárias do país, fizeram disparar a atividade imobiliária nos últimos anos. Com a elevação das hipotecas verificada nos últimos meses, a expectativa agora é de que o setor imobiliário e de construção passe por um período de desaquecimento --a questão é se a queda será gradual ou brusca.
Entre as razões mais imediatas apontadas pelos economistas para o declínio das construções verificado no mês passado esteve também o inverno intenso, depois de um mês de novembro com frio moderado --no qual a atividade de construção havia registrado alta de 3,4%.
A queda se deu em praticamente todo o país, com exceção da região sul, onde foi verificado aumento de 5,2%, que, segundo analistas, pode refletir a atividade de reconstrução das áreas atingidas pelo furacão Katrina, em agosto do ano passado.
Os pedidos de licença de construção --considerados um indicador dos níveis de atividade futuros no setor-- caiu 4,4% no mês passado, para uma taxa anualizada de 2,068 milhões de unidades.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o mercado imobiliário nos EUA
Construção de casas nos EUA cai 8,9% em dezembro
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da Folha Online
A construção de casas nos EUA em dezembro registrou queda de 8,9%, maior queda em nove meses, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pelo Departamento do Comércio dos EUA.
Apesar da queda, foram iniciadas as construções de 2,064 milhões de residências para uma única família e de apartamentos, segundo maior resultado já registrado no país --ficando atrás apenas do resultado de 1972, quando foram iniciadas as construções de 2,365 milhões de unidades. A construção de casas para uma única família atingiram o recorde de 1,714 milhões de unidades no ano passado, 6,4% na comparação com resultado de 2004.
Analistas dizem que a queda no nível de atividade da construção civil no país no mês passado é mais um sinal de que o mercado imobiliário deverá perder força neste ano. "Esperávamos uma queda e o dado de hoje confirma [as expectativas]", disse o economista da Associação Nacional de Construtores dos EUA, Michael Carliner.
Segundo Carliner, a previsão para este ano é de uma queda menor, de 6,5%, com uma queda semelhante nas vendas de imóveis. Os preços dos imóveis também deve começar a recuar neste ano, disse o economista.
A demanda por imóveis novos, impulsionada pelas baixas taxas hipotecárias do país, fizeram disparar a atividade imobiliária nos últimos anos. Com a elevação das hipotecas verificada nos últimos meses, a expectativa agora é de que o setor imobiliário e de construção passe por um período de desaquecimento --a questão é se a queda será gradual ou brusca.
Entre as razões mais imediatas apontadas pelos economistas para o declínio das construções verificado no mês passado esteve também o inverno intenso, depois de um mês de novembro com frio moderado --no qual a atividade de construção havia registrado alta de 3,4%.
A queda se deu em praticamente todo o país, com exceção da região sul, onde foi verificado aumento de 5,2%, que, segundo analistas, pode refletir a atividade de reconstrução das áreas atingidas pelo furacão Katrina, em agosto do ano passado.
Os pedidos de licença de construção --considerados um indicador dos níveis de atividade futuros no setor-- caiu 4,4% no mês passado, para uma taxa anualizada de 2,068 milhões de unidades.
Com agências internacionais
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