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24/01/2006
-
18h11
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
O Ministério do Trabalho informou hoje que o reajuste do salário mínimo de R$ 300 para R$ 350 anunciado hoje pelo governo significa um aumento real (já descontada a inflação) de 13%, o maior em dez anos.
O reajuste só é menor do que o dado em maio de 1995, quando o salário mínimo passou para R$ 100.
No acumulado entre abril de 2002 e abril de 2006, o reajuste real é de 25,3% e fica acima do registrado em períodos anteriores: 20,6% de maio de 1998 a abril de 2002 e 20,5% de setembro de 1994 a maio de 1998.
O Ministério do Trabalho também divulgou que o reajuste de R$ 50 proposto neste ano beneficiará cerca de 40 milhões de trabalhadores, aposentados e pensionistas e injeta R$ 15 bilhões na massa salarial de 2006.
O governo, no entanto, terá que arcar com uma despesa extra de R$ 5,6 bilhões que não estava prevista no Orçamento de 2006.
Do lado da arrecadação, no entanto, o mínimo de R$ 350 significará R$ 3,7 bilhões a mais nos cofres públicos, considerando uma tributação média sobre o consumo de 24,5%.
O documento divulgado hoje pelo Ministério do Trabalho destaca ainda o aumento do poder de compra. Em março de 2003, o salário mínimo era suficiente para compra de 1,3 cesta básica. Agora, é de 2,2 cestas básicas.
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Aumento real do mínimo é o maior em dez anos, diz governo
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O Ministério do Trabalho informou hoje que o reajuste do salário mínimo de R$ 300 para R$ 350 anunciado hoje pelo governo significa um aumento real (já descontada a inflação) de 13%, o maior em dez anos.
O reajuste só é menor do que o dado em maio de 1995, quando o salário mínimo passou para R$ 100.
No acumulado entre abril de 2002 e abril de 2006, o reajuste real é de 25,3% e fica acima do registrado em períodos anteriores: 20,6% de maio de 1998 a abril de 2002 e 20,5% de setembro de 1994 a maio de 1998.
O Ministério do Trabalho também divulgou que o reajuste de R$ 50 proposto neste ano beneficiará cerca de 40 milhões de trabalhadores, aposentados e pensionistas e injeta R$ 15 bilhões na massa salarial de 2006.
O governo, no entanto, terá que arcar com uma despesa extra de R$ 5,6 bilhões que não estava prevista no Orçamento de 2006.
Do lado da arrecadação, no entanto, o mínimo de R$ 350 significará R$ 3,7 bilhões a mais nos cofres públicos, considerando uma tributação média sobre o consumo de 24,5%.
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