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25/01/2006
-
20h38
da France Presse, em Davos
O vice-primeiro-ministro chinês Cheng Peiyan, responsável pelo planejamento econômico, afirmou em Davos que a China pretende diplicar seu PIB per capita até 2010.
Com um crescimento de 9,9% do PIB em 2005, a China passou a ser a quarta economia mundial, à frente da França e do Reino Unido, mas ocupa apenas a 107ª posição em termos de renda per capita.
Cheng reconheceu as disparidades crescentes entre as zonas urbanas e as rurais de seu país, dizendo que a China precisará de décadas para conseguir uma certa prosperidade para os mais pobres.
"A China deve manter seu ritmo de crescimento e promover o desenvolvimento social de forma ordenada e duradoura", disse.
A delegação chinesa tentou tranqüilizar os participantes do Fórum Econômico Mundial de Davos sobre seu desejo de liderar o crescimento da economia mundial, prometendo entre outras coisas, flexibilizar o câmbio do yuan.
O crescimento disparado da economia chinesa ameaça provocar desequilíbrios de ordem global. Talvez por medo do futuro, os chineses acabaram ficando atrasados, segundo Cheng Siwei, vice-presidente da Assembléia Nacional Popular (ANP, parlamento chinês), no desenvolvimento de seu mercado interno. "Agora temos que melhorar nosso sistema de segurança para reduzir a economia preventiva e desenvolver o conceito de crédito para incentivar o consumo interno".
Até agora, o crescimento chinês se sustenta pelas exportações, ou seja, pelo consumo de seus sócios estrangeiros como Estados Unidos e Europa, e pelos investimentos.
"Já é hora de a China mudar seu modelo para que possa se dedicar mais ao consumo", disse Stephen Roach, economista-chefe do banco Morgan Stanley.
"Para o bom equilíbrio da economia mundial, é preciso mais consumo e menos poupança nos Estados Unidos", afirmou Laura Tyson, diretora da London Business School.
Além disso, a integração da china no cenário econômico mundial passa também pela flexibilização de sua política cambial e, para tranqüilizar a comunidade internacional, Cheng Siwei prometeu que "o yuan será totalmente conversível ... no futuro".
Segundo ele, este não é o maior problema da China, porque as desigualdades sociais são gritantes no país. "A China precisa combater a pobreza e melhorar o nível de vida dos mais pobres", disse.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre os fóruns globais de 2006
China quer duplicar PIB per capita até 2010 e tenta tranqüilizar mercados em Davos
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O vice-primeiro-ministro chinês Cheng Peiyan, responsável pelo planejamento econômico, afirmou em Davos que a China pretende diplicar seu PIB per capita até 2010.
Com um crescimento de 9,9% do PIB em 2005, a China passou a ser a quarta economia mundial, à frente da França e do Reino Unido, mas ocupa apenas a 107ª posição em termos de renda per capita.
Cheng reconheceu as disparidades crescentes entre as zonas urbanas e as rurais de seu país, dizendo que a China precisará de décadas para conseguir uma certa prosperidade para os mais pobres.
"A China deve manter seu ritmo de crescimento e promover o desenvolvimento social de forma ordenada e duradoura", disse.
A delegação chinesa tentou tranqüilizar os participantes do Fórum Econômico Mundial de Davos sobre seu desejo de liderar o crescimento da economia mundial, prometendo entre outras coisas, flexibilizar o câmbio do yuan.
O crescimento disparado da economia chinesa ameaça provocar desequilíbrios de ordem global. Talvez por medo do futuro, os chineses acabaram ficando atrasados, segundo Cheng Siwei, vice-presidente da Assembléia Nacional Popular (ANP, parlamento chinês), no desenvolvimento de seu mercado interno. "Agora temos que melhorar nosso sistema de segurança para reduzir a economia preventiva e desenvolver o conceito de crédito para incentivar o consumo interno".
Até agora, o crescimento chinês se sustenta pelas exportações, ou seja, pelo consumo de seus sócios estrangeiros como Estados Unidos e Europa, e pelos investimentos.
"Já é hora de a China mudar seu modelo para que possa se dedicar mais ao consumo", disse Stephen Roach, economista-chefe do banco Morgan Stanley.
"Para o bom equilíbrio da economia mundial, é preciso mais consumo e menos poupança nos Estados Unidos", afirmou Laura Tyson, diretora da London Business School.
Além disso, a integração da china no cenário econômico mundial passa também pela flexibilização de sua política cambial e, para tranqüilizar a comunidade internacional, Cheng Siwei prometeu que "o yuan será totalmente conversível ... no futuro".
Segundo ele, este não é o maior problema da China, porque as desigualdades sociais são gritantes no país. "A China precisa combater a pobreza e melhorar o nível de vida dos mais pobres", disse.
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