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26/01/2006
-
09h55
ADRIANA MATTOS
da Folha de S.Paulo
Para evitar riscos de gargalos na venda de itens de verão ao consumidor, lojas de médio porte estiveram em contato nos últimos dias com fornecedores desses produtos, apurou a Folha.
As redes medianas querem garantir os seus pedidos, pois temem ser preteridas pela indústria em prol dos grandes supermercados --caso a demanda cresça muito e as fábricas não acompanhem esse movimento.
Em janeiro, houve forte aumento na venda de itens como protetor solar, cerveja, sorvete, ventilador e até gelo.
Redes como Futurama e Sonda já estiveram em contato com alguns fabricantes de bebidas e sorvetes para reforçar as encomendas e garantir a entrega desta e da próxima semana. Nos bastidores, dizem que não querem ter problemas nas encomendas, caso a indústria atinja o seu limite de produção e tenha de privilegiar as entregas no varejo, apurou a Folha.
Nos últimos dias, com o aumento do calor --a temperatura bateu o recorde atingido em 1986-- o consumidor foi às compras.
No hipermercado Extra, na segunda semana deste mês, a expansão na venda de ventiladores e de ar condicionado foi de 25% sobre 2005. O crescimento é maior ao se levar em conta os últimos dois meses: nesse caso, a alta foi 35% na demanda pelos ventiladores. Para os aparelhos de ar condicionado, a elevação foi de 21%.
Em novembro e dezembro a Nivea Sun vendeu 77 mil litros de protetor solar, contra 64 mil em mesmo intervalo em 2004 --alta de 20%, segundo dados da consultoria ACNielsen. O mercado total vendeu 452 mil litros de produtos --um volume 2% maior que em 2004. A Sundown, da Johnson & Johnson, verificou, na semana entre o Natal e Ano Novo, um ganho de 5% de participação de mercado por conta do aumento nas vendas.
No caso dos sorvetes, a Nestlé decidiu aumentar o turno na linha de produção e expandir a força de vendas para dar conta dos pedidos de verão. Também foi necessário aumentar o volume de insumo importado.
Distribuidores de gelo sentiram aumento na demanda. "Antes de janeiro vendíamos 300 sacos de gelo de 10 quilos por dia. Agora, vendemos 500 sacos", diz Bruno Ferreira, gerente da Planeta Gelo.
Venda de verão cresce e loja teme gargalo
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da Folha de S.Paulo
Para evitar riscos de gargalos na venda de itens de verão ao consumidor, lojas de médio porte estiveram em contato nos últimos dias com fornecedores desses produtos, apurou a Folha.
As redes medianas querem garantir os seus pedidos, pois temem ser preteridas pela indústria em prol dos grandes supermercados --caso a demanda cresça muito e as fábricas não acompanhem esse movimento.
Em janeiro, houve forte aumento na venda de itens como protetor solar, cerveja, sorvete, ventilador e até gelo.
Redes como Futurama e Sonda já estiveram em contato com alguns fabricantes de bebidas e sorvetes para reforçar as encomendas e garantir a entrega desta e da próxima semana. Nos bastidores, dizem que não querem ter problemas nas encomendas, caso a indústria atinja o seu limite de produção e tenha de privilegiar as entregas no varejo, apurou a Folha.
Nos últimos dias, com o aumento do calor --a temperatura bateu o recorde atingido em 1986-- o consumidor foi às compras.
No hipermercado Extra, na segunda semana deste mês, a expansão na venda de ventiladores e de ar condicionado foi de 25% sobre 2005. O crescimento é maior ao se levar em conta os últimos dois meses: nesse caso, a alta foi 35% na demanda pelos ventiladores. Para os aparelhos de ar condicionado, a elevação foi de 21%.
Em novembro e dezembro a Nivea Sun vendeu 77 mil litros de protetor solar, contra 64 mil em mesmo intervalo em 2004 --alta de 20%, segundo dados da consultoria ACNielsen. O mercado total vendeu 452 mil litros de produtos --um volume 2% maior que em 2004. A Sundown, da Johnson & Johnson, verificou, na semana entre o Natal e Ano Novo, um ganho de 5% de participação de mercado por conta do aumento nas vendas.
No caso dos sorvetes, a Nestlé decidiu aumentar o turno na linha de produção e expandir a força de vendas para dar conta dos pedidos de verão. Também foi necessário aumentar o volume de insumo importado.
Distribuidores de gelo sentiram aumento na demanda. "Antes de janeiro vendíamos 300 sacos de gelo de 10 quilos por dia. Agora, vendemos 500 sacos", diz Bruno Ferreira, gerente da Planeta Gelo.
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