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26/01/2006
-
16h24
VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online
O Irã não deve interromper seu fornecimento de petróleo para o mercado mundial, mesmo que pretenda reagir à pressão internacional para interromper seu programa nuclear, disse nesta quinta-feira o presidente da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), Edmund Daukoru.
"Não acredito que a produção fosse sofrer uma interrupção completa em qualquer dos países membros", disse Daukoru --que também é ministro do petróleo da Nigéria-- durante o Fórum Econômico Mundial, que acontece em Davos (Suíça). "Mesmo nos piores dias da guerra entre Irã e Iraque [nos anos 80], quando os embarques eram obstruídos, alguma produção continuou, e também durante o embargo contra o Iraque."
O risco de que o país --que exporta cerca de 2,5 milhões de barris por dia e é o segundo maior exportador da Opep-- possa interromper o fornecimento do produto fez o preço do barril chegar a US$ 69 nesta semana. Hoje, às 15h49 (em Brasília), o barril para entrega em março, negociado na Bolsa Mercantil de Nova York, estava cotado a US$ 66,45, alta de 0,91%.
O Irã removeu os lacres em seu centro de pesquisas nucleares para o enriquecimento de urânio no último dia 10, anunciando que retomaria a 'pesquisa e desenvolvimento' nucleares com urânio. Segundo a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica), o país planeja enriquecer urânio --material com utilidade militar.
O ministro da Economia iraniano, Davud Danesh Jafari, disse na semana passada que se o Irã sofrer sanções, o mercado petrolífero pode ser atingido por uma crise. "Em caso de sanção, tanto o Irã como os demais países serão afetados, mas os danos maiores virão para estes, já que uma das conseqüências seria desencadear uma crise no setor petrolífero e, em particular, uma alta de preços", disse.
A Opep deve se reunir no fim deste mês para decidir sobre sua cota oficial de produção para os 11 países membros do cartel --atualmente em 28 milhões de barris por dia.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o programa nuclear iraniano
Confira a cobertura completa dos fóruns globais de 2006
Irã não deve parar fornecimento de petróleo se sofrer sanções, diz Opep
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O Irã não deve interromper seu fornecimento de petróleo para o mercado mundial, mesmo que pretenda reagir à pressão internacional para interromper seu programa nuclear, disse nesta quinta-feira o presidente da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), Edmund Daukoru.
"Não acredito que a produção fosse sofrer uma interrupção completa em qualquer dos países membros", disse Daukoru --que também é ministro do petróleo da Nigéria-- durante o Fórum Econômico Mundial, que acontece em Davos (Suíça). "Mesmo nos piores dias da guerra entre Irã e Iraque [nos anos 80], quando os embarques eram obstruídos, alguma produção continuou, e também durante o embargo contra o Iraque."
O risco de que o país --que exporta cerca de 2,5 milhões de barris por dia e é o segundo maior exportador da Opep-- possa interromper o fornecimento do produto fez o preço do barril chegar a US$ 69 nesta semana. Hoje, às 15h49 (em Brasília), o barril para entrega em março, negociado na Bolsa Mercantil de Nova York, estava cotado a US$ 66,45, alta de 0,91%.
O Irã removeu os lacres em seu centro de pesquisas nucleares para o enriquecimento de urânio no último dia 10, anunciando que retomaria a 'pesquisa e desenvolvimento' nucleares com urânio. Segundo a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica), o país planeja enriquecer urânio --material com utilidade militar.
O ministro da Economia iraniano, Davud Danesh Jafari, disse na semana passada que se o Irã sofrer sanções, o mercado petrolífero pode ser atingido por uma crise. "Em caso de sanção, tanto o Irã como os demais países serão afetados, mas os danos maiores virão para estes, já que uma das conseqüências seria desencadear uma crise no setor petrolífero e, em particular, uma alta de preços", disse.
A Opep deve se reunir no fim deste mês para decidir sobre sua cota oficial de produção para os 11 países membros do cartel --atualmente em 28 milhões de barris por dia.
Com agências internacionais
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