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27/01/2006
-
17h00
da Folha Online
O dólar teve mais um dia de queda, apesar das atuações do Banco Central. Depois de encostar nos R$ 2,20, a divisa reduziu a baixa para 0,62% e fechou a R$ 2,217, ainda assim a menor cotação desde 7 de dezembro do ano passado.
Ao longo do dia, o dólar chegou a bater nos R$ 2,203 --baixa de 1,25%. Com a queda de hoje, a moeda norte-americana acumulou na semana desvalorização de 2,67% em relação ao real.
Nesta semana, o dólar fechou em alta apenas na quarta-feira, de 0,18%, por conta da redução no volume de negócios com o feriado de aniversário da cidade de São Paulo
Segundo analistas, a oferta menor de contratos de "swap cambial reverso" do Banco Central tem sido fundamental para a queda do dólar.
Desde a última sexta-feira, a instituição reduziu de 8.800 para 4.250 o número de contratos ofertados no leilão. Apesar disso, ontem e hoje não vendeu a oferta total ao mercado.
Hoje, dos 4.250 contratos de "swap" oferecidos pelo BC, 2.950 foram vendidos --o equivalente a cerca de US$ 138 milhões.
Já no câmbio à vista, segundo operadores, a autoridade monetária aceitou 14 propostas para compra e pagou no máximo R$ 2,2090 por dólar.
"Com o ambiente externo favorável e a redução do volume de 'swaps' pelo BC, a predominância das apostas na BM&F [Bolsa de Mercadorias & Futuros] é de queda da moeda norte-americana. Com isso, o dólar deve continuar sua trajetória rumo aos R$ 2,20", avalia Miriam Tavares, diretora da corretora AGK.
No final da tarde, o dólar para vencimento em fevereiro era negociado abaixo dos R$ 2,21 na BM&F, a R$ 2,209, contra R$ 2,231 na abertura de hoje.
O risco-país brasileiro permaneceu em queda hoje, o que também contribuiu com a baixa do dólar. Perto das 17h (horário de Brasília), o indicador recuava 1,9%, para 259 pontos --menor nível da história do índice, calculado desde 1994 pelo JP Morgan.
O risco-país é uma espécie de termômetro da confiança dos estrangeiros na capacidade de o Brasil honrar seus compromissos financeiros. Quando ele cai, demonstra que a confiança está em alta.
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Depois de encostar nos R$ 2,20, dólar reduz baixa e fecha a R$ 2,217
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O dólar teve mais um dia de queda, apesar das atuações do Banco Central. Depois de encostar nos R$ 2,20, a divisa reduziu a baixa para 0,62% e fechou a R$ 2,217, ainda assim a menor cotação desde 7 de dezembro do ano passado.
Ao longo do dia, o dólar chegou a bater nos R$ 2,203 --baixa de 1,25%. Com a queda de hoje, a moeda norte-americana acumulou na semana desvalorização de 2,67% em relação ao real.
Nesta semana, o dólar fechou em alta apenas na quarta-feira, de 0,18%, por conta da redução no volume de negócios com o feriado de aniversário da cidade de São Paulo
Segundo analistas, a oferta menor de contratos de "swap cambial reverso" do Banco Central tem sido fundamental para a queda do dólar.
Desde a última sexta-feira, a instituição reduziu de 8.800 para 4.250 o número de contratos ofertados no leilão. Apesar disso, ontem e hoje não vendeu a oferta total ao mercado.
Hoje, dos 4.250 contratos de "swap" oferecidos pelo BC, 2.950 foram vendidos --o equivalente a cerca de US$ 138 milhões.
Já no câmbio à vista, segundo operadores, a autoridade monetária aceitou 14 propostas para compra e pagou no máximo R$ 2,2090 por dólar.
"Com o ambiente externo favorável e a redução do volume de 'swaps' pelo BC, a predominância das apostas na BM&F [Bolsa de Mercadorias & Futuros] é de queda da moeda norte-americana. Com isso, o dólar deve continuar sua trajetória rumo aos R$ 2,20", avalia Miriam Tavares, diretora da corretora AGK.
No final da tarde, o dólar para vencimento em fevereiro era negociado abaixo dos R$ 2,21 na BM&F, a R$ 2,209, contra R$ 2,231 na abertura de hoje.
O risco-país brasileiro permaneceu em queda hoje, o que também contribuiu com a baixa do dólar. Perto das 17h (horário de Brasília), o indicador recuava 1,9%, para 259 pontos --menor nível da história do índice, calculado desde 1994 pelo JP Morgan.
O risco-país é uma espécie de termômetro da confiança dos estrangeiros na capacidade de o Brasil honrar seus compromissos financeiros. Quando ele cai, demonstra que a confiança está em alta.
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