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28/01/2006
-
21h51
da Efe, em Davos
O megainvestidor George Soros diz acreditar que o crescimento econômico americano se desacelerará em 2007, prejudicado pelos preços da habitação, o que acabará diminuindo o ritmo da evolução da economia mundial.
Durante sua participação no Fórum Econômico Mundial, ele disse que é "praticamente inevitável" que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) realize pelo menos um aumento das taxas de juros neste ano.
Soros está convencido de que o forte aumento dos preços da habitação nos últimos anos terminará prejudicando a capacidade de consumo dos americanos.
Com a queda do consumo, a economia do país tenderá a diminuir seu ritmo, empurrada pelo progressivo aumento dos preços dos combustíveis.
Para ele, é um "erro" a decisão dos EUA de impedir que Pequim tenha reservas petrolíferas. "A China se transformou em mais um agente do cenário formado pelos países em que os Estados Unidos têm pouca capacidade de intervir", acrescentou.
Soros voltou a criticar o atual governo americano, chegando a afirmar que seus "piores temores se confirmaram".
Sobre a crise sobre o programa nuclear do Irã, Soros defendeu que a comunidade internacional tem legitimidade para pedir que o país não possua essas armas.
Ao falar sobre o caso da Coréia do Norte e seu programa nuclear, disse que 'quando Bush chegou à Presidência, perderam-se quatro anos muito valiosos', mas que agora, com a intermediação da China, as duas partes retomaram as negociações.
Soros também se referiu à União Européia (UE), opinando que o bloco 'está em uma profunda crise de identidade' após a rejeição popular, na França e na Holanda, à Constituição européia.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Fórum Econômico Mundial
Leia o que já foi publicado sobre George Soros
Soros prevê em Davos desaceleração da economia americana e mundial
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O megainvestidor George Soros diz acreditar que o crescimento econômico americano se desacelerará em 2007, prejudicado pelos preços da habitação, o que acabará diminuindo o ritmo da evolução da economia mundial.
Durante sua participação no Fórum Econômico Mundial, ele disse que é "praticamente inevitável" que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) realize pelo menos um aumento das taxas de juros neste ano.
Soros está convencido de que o forte aumento dos preços da habitação nos últimos anos terminará prejudicando a capacidade de consumo dos americanos.
Com a queda do consumo, a economia do país tenderá a diminuir seu ritmo, empurrada pelo progressivo aumento dos preços dos combustíveis.
Para ele, é um "erro" a decisão dos EUA de impedir que Pequim tenha reservas petrolíferas. "A China se transformou em mais um agente do cenário formado pelos países em que os Estados Unidos têm pouca capacidade de intervir", acrescentou.
Soros voltou a criticar o atual governo americano, chegando a afirmar que seus "piores temores se confirmaram".
Sobre a crise sobre o programa nuclear do Irã, Soros defendeu que a comunidade internacional tem legitimidade para pedir que o país não possua essas armas.
Ao falar sobre o caso da Coréia do Norte e seu programa nuclear, disse que 'quando Bush chegou à Presidência, perderam-se quatro anos muito valiosos', mas que agora, com a intermediação da China, as duas partes retomaram as negociações.
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