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02/02/2006
-
13h39
da Folha Online
O empresariado brasileiro respondeu com críticas ao acordo fechado entre os governos da Argentina e Brasil de adoção de um mecanismo bilateral de salvaguardas. Segundo o CNI (Confederação Nacional da Indústria), as barreiras de importação conhecidas como MAC (Mecanismo de Adaptação Competitiva) significam "retrocesso".
Entre as principais queixas dos empresários está o tempo de duração do MAC. Os brasileiros queriam a limitação da vigência das salvaguardas a um prazo máximo de um ano e não o previsto pelo acordo que foi de três anos prorrogáveis por mais um. Além disso, eles queriam que o mecanismo tivesse a vigência transitória, o que não conseguiram.
Os empresários haviam proposta também um compromisso de não-aplicação de medidasantidumping e outras restrições unilaterais às importações, simultaneamente à aplicação do MAC.
A Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) também criticou o fechado entre os dois países.
A federação pleiteava um mínimo de 50% de representatividade setorial para abertura de uma investigação. No entanto, no MAC, está prevista uma representatividade de 35% do mercado.
Empresários consideram salvaguardas com Argentina "retrocesso"
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O empresariado brasileiro respondeu com críticas ao acordo fechado entre os governos da Argentina e Brasil de adoção de um mecanismo bilateral de salvaguardas. Segundo o CNI (Confederação Nacional da Indústria), as barreiras de importação conhecidas como MAC (Mecanismo de Adaptação Competitiva) significam "retrocesso".
Entre as principais queixas dos empresários está o tempo de duração do MAC. Os brasileiros queriam a limitação da vigência das salvaguardas a um prazo máximo de um ano e não o previsto pelo acordo que foi de três anos prorrogáveis por mais um. Além disso, eles queriam que o mecanismo tivesse a vigência transitória, o que não conseguiram.
Os empresários haviam proposta também um compromisso de não-aplicação de medidas
A Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) também criticou o fechado entre os dois países.
A federação pleiteava um mínimo de 50% de representatividade setorial para abertura de uma investigação. No entanto, no MAC, está prevista uma representatividade de 35% do mercado.
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